Durante os 3 dias de E3 2016, tivemos a oportunidade de realizar hands-on em diversos jogos, de diversas empresas, inclusive de testar jogos com suporte a VR! Confira abaixo o que conseguimos testar no terceiro e último dia do evento, onde começamos o dia na Alienware e terminamos tentando jogar alguma coisa nos estandes lotados da Sony e da Microsoft. Confira o resumão do DIA 3!
3º Dia: Joguinhos em VR na Alienware
Nosso primeiro compromisso do dia foi na Alienware, onde tivemos a oportunidade incrível de testar dois jogos igualmente incríveis com suporte a VR. Um deles simula a escalada de uma montanha, utilizando os controles como os seus equipamentos para se pendurar nas peças de gelo. O outro jogo era um simulador de defesa de uma fortaleza, onde você é um arqueiro e deve matar os soldados que estão tentando invadir.
Ambos são extremamente divertidos, e o jogo de arco e flecha, por ser mais estático e estável, não causa a sensação de náusea, além do fato de seu cenário ser trezentos e sessenta graus (isto requer um bom espaço para se movimentar enquanto joga).
Injustice 2 na WB Games (e tietagem com o Ed Boon!)
A próxima parada foi na Warner, onde, antes de qualquer coisa, enquanto aguardávamos a entrada na apresentação em vídeo de Injustice 2, aproveitamos para tirar fotos com o Ed Boon, que estava como sempre muito solícito e simpático com todos.
Depois de um vídeo mostrando as novas mecânicas do jogo, fomos jogar Injustice 2. TESTAMOS e ele está divertidíssimo, cheio de “exageros” que um jogo de luta entre super-heróis merece ter: desde tacar itens (até mesmo pessoas que estão no cenário) até jogar o inimigo para o outro lado da tela, revelando um novo cenário.
Há ainda especiais animados onde cada um dos personagens faz algo muito absurdo: no caso do Superman, por exemplo, ele pode levar o personagem para dar uma voltinha pelo planeta, enquanto apanha absurdamente. Cada batalha libera equipamentos que vão de comuns a raros para personalizar e incluir atributos nos personagens.
Ficando tonta com Gravity Rush 2 no estande da Sony
Como já era de se esperar, os estandes das duas grandes indústrias rivais eram os mais cheios, e as filas para testar os jogos eram quilométricas! Queríamos muito testar Horizon: Zero Dawn, e rolavam boatos de sessões fechadas somente para os grandes veículos de The Last Guardian, mas como somos pequeninos (ainda!), ficamos procurando algum jogo legal com fila pequena para testar. Foi assim que fomos parar no Gravity Rush 2.
TESTAMOS o jogo e, é claro, por ser um jogo que desafia as leis da gravidade, eu fiquei tonta. Falando como experiência individual: eu nunca joguei o primeiro, e só conseguia pensar em como não conseguia nem jogar Mirror’s Edge direito sem ficar tonta, por conta da minha motion sickness e falta de senso de direção em jogos assim, quanto mais o Gravity Rush, que gira mais ainda! Mas em termos técnicos, em questão de gráfico e som, é claro que é lindo e super artístico. E, assim como o primeiro Gravity Rush, a sequência também é dirigida por Keiichiro Toyama, que foi um dos criadores de Silent Hill.
Morrendo de amores e de sustos em Outlast 2 no estande da Microsoft
Queríamos muito jogar algo na Microsoft também, mas as filas de Recore e Sea of Thieves estavam igualmente gigantescas, então ficamos rodando por lá, enquanto buscávamos por alguma estação de jogo com fila menor. Foi neste momento que Outlast 2 apareceu na nossa frente, com filas bem pequenas, apesar de cada jogador demorar cerca de 15 a 20 minutos na versão demo.
O momento mais incrível da espera foi conhecer um dos criadores da franquia Outlast, o simpaticíssimo Alexandre Sabourin, buscando o feedback das pessoas que testavam o game. Aliás, nós o entrevistamos, junto com Philippe Morin, o fundador da Red Barrels, a developer dos Outlasts, e em breve a entrevista estará no nosso canal no YouTube, então se inscrevam por lá para não perderem!
TESTAMOS e os sustos foram incontáveis, sem falar na sensação de “eu sei que vou me assustar logo mais, então vou tentar me conter” é constante, ainda mais com os fenômenos sobrenaturais que ocorrem. Em Outlast 2, você controla um “cameraman” trabalhando em uma investigação com sua esposa, Lynn, mas acabam se envolvendo com uma espécie de seita religiosa no meio do Arizona. Aparentemente, eles cultuam algo bem demoníaco, só pode, porque rolam umas sombras e risadas macabras pelos corredores, enquanto portas de armários batem sozinhas.
Depois de tirar fotos com várias pessoas brilhantes envolvidas com a criação de games incríveis, depois de correr para lá e para cá nos horários marcados com as publishers para realizarmos a melhor cobertura possível e de olhos cintilando a cada estande por onde passávamos, a E3 acabou, já deixando saudades e a torcida para que possamos estar presentes na edição do ano que vem. Aproveitando a ocasião, agradecemos a todas as empresas e assessorias com as quais tivemos contato durante o evento pela atenção e pelo trabalho bem executado. 🙂
