Como Leon S. Kennedy se tornou um agente do governo americano?
O Leon foi um dos sobreviventes de Raccoon City, depois de ter chegado à cidade no final de Setembro de 1998. Lembrando que ele era um policial novato, recém-formado na academia, com apenas 21 anos.
Depois de sair vivo do laboratório da Umbrella, com Claire Redfield e Sherry Birkin, os três devem ter sido interceptados pelo governo na fronteira da cidade. Não podemos deixar de citar que o governo americano foi o maior cliente da Umbrella nas compras de bio-armas. Inclusive, sabe o que eles queriam? O G-Virus, que lhes foi prometido por William Birkin. Mas isso é papo para outro momento.
Cada um dos três teve um destino diferente a partir disso, que é contado nos epílogos do Resident Evil 3 clássico (o de 1999):
Claire foi em busca de seu irmão Chris Redfield na Europa, e vemos o reencontro deles no Resident Evil CODE: Veronica.
Já o Leon e a Sherry foram segurados pelo governo americano.
Sherry estava órfã, era filha do criador do G-Virus e tinha células G no corpo. Para o governo, era interessante mantê-la por perto.
Já no Leon, eles viram ali um potencial, um cristal a ser lapidado. Então, um oficial do alto escalão o interrogou e o convocou para o serviço secreto do governo americano.
Este agente era ninguém menos do que Adam Benford. Lembra do presidente que virá zumbi no começo da campanha do Leon no Resident Evil 6? Sim, ele mesmo. Inclusive, os dois se tornaram grandes amigos desde então.
Reforçando aqui que o Benford NÃO É o pai de Ashley Graham, ok? O pai da Ashley aparece na série de animação RESIDENT EVIL: No Escuro Absoluto. Ele foi presidente antes do Benford.
Depois de aceitar ingressar como agente do governo americano, o Leon passou por muito, mas muito treinamento. Mas MUITO MESMO. Não é à toa que ele faz o que faz no Resident Evil 4. (E não, ele não tem “vírus” que o deixe mais forte, mais ágil, nem nada disto!)
Com o que aconteceu em Raccoon City, a Umbrella ficou muito fragilizada, e pouco a pouco foi se desmantelando. Pense que a empresa tinha como inimiga simplesmente o governo americano, que queria tirar o seu da reta!
Por ser um sobrevivente de uma situação envolvendo bio-armas, o Leon passou por treinamento para agir como um agente que lidaria com situações que envolviam armas biológicas.
Em 2002, ele foi convocado para uma missão na América Central. Chamada de Operação Javier, o objetivo era capturar Javier Hidalgo, um lorde das drogas que estava envolvido em negociações de armas biológicas. Além de prender Javier, eles precisavam descobrir quem era o fornecedor dele, ainda mais porque a Umbrella já estava fraca. Então, tinha mais “alguém” envolvido nisto tudo.
E sabe quem foi o parceiro do Leon nesta missão? Um carinha chamado Jack Krauser! Mas isto também é papo para outro momento.
De qualquer forma, para resumir, o Leon e o Krauser sobreviveram à missão. Porém, durante ela, o Krauser feriu seu braço de maneira irreversível, e, por isso, foi exonerado dos seus serviços no Comando de Operações Especiais do governo.
Já o Leon saiu grandão dessa situação toda. Tanto é que, algum tempo depois, ele foi designado para assumir a segurança do novo presidente do país, o Presidente Graham, e de sua família.
Em 2004, Ashley, a filha do Presidente Graham, sofre um sequestro, enquanto voltava da Universidade. E a inteligência do governo americano tinha certeza absoluta de que havia sido alguém “de dentro” que a havia raptado, ou que ao menos estivesse profundamente envolvido. Era alguém que conhecia bem os esquemas de operações e os protocolos de segurança.
É por isso que o Leon segue para investigar uma pista forte do paradeiro da Ashley em uma vila rural na Espanha. Ele vai meio que “por baixo dos panos”, até porque o governo ainda não sabia quem era o “traidor” interno. Então, tudo precisava ser o mais discreto possível, para que a ida de Leon não fosse descoberta e não comprometesse as investigações.