A mutação do G-Virus (ou G-Mutant; G-Imago) é o resultado de um embrião de uma criatura G não compatível geneticamente com o hospedeiro. No caso da trama de Resident Evil 2, o hospedeiro principal é William Birkin, que se infecta com o G-Virus. Transformado em uma criatura G, ele buscava por instinto um hospedeiro para reprodução de um embrião, mas este deveria ser geneticamente compatível com o hospedeiro original, no caso, William. Por Sherry ser sua filha biológica, obviamente ele a persegue incessantemente, até finalmente conseguir contaminá-la com um embrião. Porém, o vírus acaba sendo inativado quando Claire e Leon injetam na garota a vacina para contenção dos efeitos em seu organismo.
Mas antes de injetar o embrião em Sherry, William infecta organismos não compatíveis ou sem relação consanguínea com ele, como Ben Bertolucci e o chefe de polícia Brian Irons. Ambos acabam tendo seus corpos dilacerados pelo embrião, que rejeita seus organismos e os deixa, destruindo-os no processo. Assim, estando livre, o G-Mutant sofre um crescimento não tão expressivo quanto o de uma criatura G, e mantém a capacidade de reprodução de pequenos organismos que, por sua vez, são estéreis.
*No livro “Resident Evil Archives”, ele é chamado de “corpo adulto G”, e as criaturas que expele pela boca são chamadas de “organismos jovens G”.
Estratégias:
Em Resident Evil 2, enfrenta-se o G-Mutant somente no cenário A de Leon ou de Claire. A boa notícia é que é bem fácil derrotá-lo, com alguns poucos tiros de Grenade Launcher ou Shotgun. As miniaturas que ele reproduz vêm na direção do personagem e grudam em seu corpo, chegando ao tronco e, por sua vez, sugando sangue ao chegar na jugular. Elas não somente tiram uma boa quantidade de energia, se atacarem consecutivamente, como também atrapalham a sua movimentação. Então, concentre-se em matar o G-Mutant e, depois da batalha, saia da sala e volte, para que as criaturinhas desapareçam. As que estiverem grudadas no corpo do personagem também sumirão depois de sair da sala.
O G-Mutant também aparece em Resident Evil Outbreak, no segundo capítulo “Below Freezing Point”, após rejeitar o corpo da pesquisadora Monica. Contudo, como os Outbreaks são títulos da série com menos recursos e personagens com coordenação mais limitada, ele é um “boss” bem complicado. Mantenha uma distância considerável dele e vá atirando até que esteja morto. O problema do Outbreak é não ter controle sobre a inteligência artificial dos parceiros e a munição ser bastante escassa. Por isso, guarde um pouco de balas na hora de enfrentá-lo. E, claro, se possível, mantenha seus parceiros vivos até chegar à batalha final! Se eles não te ajudarem a matar o monstro, ao menos serão uma distração para ele, e então você poderá concentrar fogo.
Em Resident Evil 2 Remake (releitura de 2019 do jogo original), ele deixou de ser um chefe/boss e se transformou em criaturas numerosas na área dos esgotos. Eles são provavelmente o inimigo mais irritante do jogo, por causa de seus golpes e do envenenamento que podem lhe causar. Neste jogo, para matá-los, é preciso estourar uma camada de pele protegendo o olho, que é o ponto fraco de qualquer criatura G. Porém, além de liberar os embriões, eles também possuem o ataque de agarrar o personagem. E se você não tiver um item secundário/defensivo, você sofrerá danos. Duas boas pedidas contra eles são a arma elétrica de Claire ou o lança-chamas de Leon para matá-los. Em alguns momentos, é possível desviar de seu agarrão, mas o timing é bem difícil de pegar e exige muita prática. Isto, portanto, os acaba tornando muito imprevisíveis.