Linha do Tempo | 1961 a 1970

Linha do Tempo (Cronologia) de Resident Evil

Confira aqui no Resident Evil Database todos os eventos canônicos, em ordem cronológica, da trama de Resident Evil, em nossa Linha do Tempo.


1961-1966

1961 – Engenheiro Michael Warren dá início à rede elétrica de Raccoon City.

1962* – Ano de nascimento de William Birkin.
1962 – Ozwell E. Spencer contrata o renomado arquiteto George Trevor para a criação de uma mansão na Floresta de Raccoon City.

1963* – Ano de nascimento de Brad Vickers e Nicholai Ginovaef.

1966* – Ano de nascimento de Tyrell Patrick e Rodrigo Juan Raval.

Dezembro de 1966 – Descoberta do vírus Progenitor. (Resident Evil 5)

4 de Dezembro de 1966 – Retirado do Diário do Pesq. Chefe Brandon No.1 (RE5)
Uma vez o Sr. Spencer falou de uma flor chamada “Escadaria para o Sol”. Supostamente, esta flor daria à pessoa que a consumisse habilidades incríveis. Todos pensavam que não passava de um rumor ou lenda que o Sr. Spencer estava nos contando, mas pesquisas posteriores provariam que estávamos errados.
A primeira pessoa a reconhecer a validade desta história foi meu professor, Dr. James Marcus. Ele abriu a hipótese de que um vírus, de origem desconhecida, poderia existir, que alteraria o DNA. O homem era tão perspicaz! Sua hipótese acabou se tornando correta! O vírus descoberto naquela flor foi nomeado como “Progenitor”. Por três meses na África, nós trabalhamos zelosamente, nos frustramos com resultados e nos esquivamos de ataques dos Ndipaya. Depois de tanto tempo, nossos esforços foram finalmente recompensados. Até o Dr. Marcus, que até ontem parecia exausto, estava de bom ânimo. Ele quer voltar para casa o quanto antes para mergulhar em sua pesquisa. Eu me sinto da mesma forma. Quero descobrir os segredos deste vírus Progenitor assim que possível.


1967

1967 – Começam os experimentos com o vírus Progenitor.

1967* – Carta de Spencer (Resident Evil Village)
Querida Miranda,
Sinto muitíssimo por não encontrá-la pessoalmente. Adoraria visitar seu curioso vilarejo mais uma vez, no entanto, estou deveras ocupado. Porém, suponho que uma mulher imortal como você não deve se lembrar mais deste simples aluno de medicina semimorto na neve. Sempre estimei as revelações que tive há 15 anos quando estive em seu vilarejo.
Sua pesquisa me inspirou. Só de pensar que era possível transformar um humano infectando-o com um organismo. Visionário. Sabia que esse conhecimento facilitaria minha visão do próximo passo da evolução humana. Mesmo depois de duas guerras mundiais, e à beira de outra, minha convicção nunca esmoreceu.
Porém, percebi, depois de várias noites com discussões intelectuais que tivemos, que sua convicção é diferente da minha. Você queria trazer de volta uma única pessoa morta. Eu queria mudar o mundo. Seus experimentos com o mofo não me ajudariam em minha busca por uma infecção exponencial. Um vírus seria mais eficiente.
É por isso, querida, que tive de deixá-la. Ainda me arrependo por não ter me despedido.
Perdão pelas recordações. Na verdade, tenho notícias que podem lhe agradar.
Encontrei a chave da evolução! O “progenitor”, um vírus encontrado na África.
Pretendo abrir uma empresa, com amigos e colegas, dedicada à pesquisa do vírus. Vou chamá-la de Umbrella. Igual ao símbolo na caverna sobre o qual falamos.
Dei mais um passo rumo à realização da minha visão. Espero que você também consiga atingir sua meta. Aprendi muito com você e sempre serei grato.
Com carinho, seu aluno vitalício, Ozwell E. Spencer

12 de Fevereiro de 1967 – Transporte da flor do Progenitor da África.
Quebramos metaforicamente uma parede de tijolos. Trouxemos a flor do Progenitor da África e tentamos cultivá-la aqui. As amostras iniciais colhidas do vírus Progenitor não mostraram características de alteração de DNA. Cultivamos a flor para produção em massa do vírus Progenitor. A princípio, tudo procedeu de forma normal. As plantas eram fortes, e cresceram rapidamente. Em pouco tempo, elas floresceram. Mas foi aqui que surgiu o grande problema! As flores não contêm o vírus Progenitor! Talvez o ambiente em que elas crescem cause o desenvolvimento do vírus. Esta questão será investigada em breve.
(Retirado do Diário do Pesquisador Chefe Brandon No.1 – Resident Evil 5)

23 de Março de 1967 – Retirado do Diário do Pesq. Chefe Brandon No.1 (RE5)
Não tivemos qualquer progresso. Tentamos cultivar a flor sob diferentes condições, mas sem conseguirmos desenvolver o vírus nela. Mesmo tendo tentado mudar o solo, a água, a temperatura e a exposição à luz, nada deu certo. Tive uma discussão calorosa com o Dr. Marcus a respeito da direção que esta pesquisa estava seguindo. Durante a discussão, o Sr. Spencer colocou a breve ideia de fundar uma companhia. Sem o vírus Progenitor, não há razão para fundar uma companhia. Será que ele não vê isso? Não tem sentido algum!

08 de Novembro de 1967 – Cartão de aniversário de casamento de Jessica Trevor para seu marido, George Trevor. (RE Genesis, jogo mobile)
“8 de Novembro de 1967.
George,
Feliz aniversário de 18 anos. Lisa e eu sentimos sua falta na Mansão. Ela é excêntrica, George, uma obra de arte. Quando você chegar, celebraremos nossos 18 anos e esta conquista.
Com amor sempre, Jessica”

10 de Novembro de 1967 – Foto de Família e Anotações (RE1 Remake)
– Vírus Progenitor administrado
– Jessica
Vírus administrado: Tipo A
Plasmólise de tecido durante ativação celular.
Fusão do vírus: positiva, porém atrasada.
Ação: Dispensada.
– Lisa
Vírus administrado: Tipo B
Plasmólise de tecido durante ativação celular.
Fusão do vírus: positiva, porém atrasada.
Modificação do corpo: resultados constantes observados.
Status: observação protegida contínua.
– George
Ação: Eliminado. (30 de Nov. de 1967)

13 de Novembro de 1967 – Anotações de Trevor (True Story Behind Biohazard)
Depois de terminar meu trabalho e deixar Nova York, eu finalmente cheguei à mansão por volta das 6 horas.
O Hall é muito espaçoso. A escadaria central que leva para o segundo andar também é impressionante. Todas estas coisas me deixam nostálgico novamente. Criar o planejamento deste lugar foi o trabalho da qual mais me orgulho. Do dia em que mostrei o primeiro modelo para Ozwell E. Spencer em seu escritório até o término do prédio, foram 5 anos. As ordens de Spencer eram realmente difíceis e eu tive que ir além de minha energia e ingenuidade para realizá-las.
À primeira vista, ninguém suspeitaria de algo fora do comum. Enquanto se virava para me olhar, Lord Spencer sacudia o cabelo grisalho de seus ombros. Ele tinha uma pose impressionante, e à primeira vista, pode-se dizer que tem um grande nível de autoconfiança. Ele inicialmente me avisa que minha esposa Jessica e minha filha voltaram para visitar a tia delas, Emma, que estava doente, e então levantamos nossas taças e brindamos. Nós somos os únicos que sabemos dos numerosos segredos contidos neste local. Profundamente satisfeitos com esta cumplicidade, provamos o vinho.
A sala de jantar é incrível. Há uma incrível variedade de comida harmoniosamente disposta sobre uma enorme mesa em madeira de mogno. Se alguém levantasse os olhos, veria a estátua de uma deusa, no estilo “Rodin”, no segundo andar, que parecia nos observar com desejo. Mas apesar de todo este esplendor, o banquete só podia ser apreciado por dois convidados, Spencer e eu. Ouvíamos apenas o calmo barulho dos ponteiros do relógio. Ahh, se Jessica e Lisa estivessem aqui!
De acordo com Spencer, elas haviam chegado três dias antes de mim e adoraram a casa. Lisa em particular se beneficiara da gentileza de Spencer e pudera usar o piano. Ela de imediato tocou o “Soneto ao Luar” de Beethoven, sua especialidade.
Nesta noite de lua cheia, onde a melodia parecia estar em meio ao satélite que flutuava sobre a floresta ao redor da casa, Spencer parabenizara minha esposa por este momento soberbo. Eu imagino com orgulho os rostos dos dois se iluminarem de deleite.

13 de Novembro de 1967 – Foto de Família e Anotações – Carta (RE1 Remake)
Para minha Lisa,
Dia a dia eu sinto minha consciência se esvaindo.
As injeções dadas em mim pelos homens de roupa branca fizeram um pouco da coceira da mamãe parar. Hoje eles me deram mais uma injeção dizendo ser para “nutrição”.
Quando eles me dão as injeções, a mamãe pensa melhor, mas a mamãe está chocada e triste porque a mamãe não consegue pensar em você o tempo todo. A mamãe está com medo. Com medo de esquecer tudo, especialmente as memórias com você e com o papai… Como é o seu rosto, como costumávamos estar juntas… Todas elas estão começando a desaparecer dentro de algum lugar escuro de minha mente.
Oh Lisa, eu queria poder tocar seu rosto e apertá-la em meus braços agora, assim poderia me prender às nossas maravilhosas lembras suas e do papai. Lisa, não podemos mais ficar aqui um só segundo. Temos que fugir!
Escute, Lisa. Nossa chance de fugir será na próxima vez que formos àquele laboratório de novo. Fingiremos estar ambas inconscientes e quando os homens de branco baixarem a guarda será a nossa grande chance. Quando estivermos do lado de fora, procuraremos o papai juntas. Certo, meu amor? Seja forte, Lisa.
13 de Nov. de 1967
Jessica Trevor

14 de Novembro de 1967 – Foto de Família e Anotações – Diário (RE1 Remake)
Eu me sinto tonta depois da injeção que me deram. Não estou vendo a mamãe. Aonde a levaram? Ela prometeu que fugiríamos juntas. Ela fugiu sozinha e me deixou para trás?

14 de Novembro de 1967 – Anotações de Trevor (True Story Behind Biohazard)
Lord Spencer me guiou pela mansão. Ele abriu as portas de diversas salas. Aquelas salas eram decoradas com as mais maravilhosas obras de arte: pinturas de Da Vinci, esculturas de Raphael… Em uma das salas, o olho de um animal empalhado me encantou estranhamente, e em outra sala armaduras de Cavaleiros da Idade Média estavam alinhadas em boa ordem próximas de seu líder.
Todas estas obras de arte foram colecionadas por Lord Spencer durante os anos anteriores e ele merece ser um dos homens mais ricos do planeta. “Você gosta desta? Eu gostaria de usar esta residência como um resort na costa, para uma companhia. Eu planejava isso, não apenas para os empregados, mas também para os convidados poderem usá-la”.
Seu projeto era criar uma companhia internacional farmacêutica. Ele me disse que a companhia se chamaria “Umbrella”. Mas fico imaginando por que ele fez tantas coisas para esta residência. Ele pode até dizer que quer fazer dela um resort, mas é exagero. Mesmo neste caso, suas ações foram guiadas por sua paixão.

15 de Novembro de 1967 – Foto de Família e Anotações – Diário (RE1 Remake)
Eu encontrei a mamãe. Nós comemos juntas. Fiquei muito feliz. Mas ela era de mentira. Não minha mamãe verdadeira. Mesmo rosto, mas diferente por dentro. Tenho que encontrar a mamãe. Tenho que devolver o rosto para a mamãe. Eu consegui o rosto da mamãe de volta. Ninguém vai ter a mamãe, só eu. Eu grudei o rosto dela no meu para que ela não vá embora. Porque mamãe triste quando eu a encontrei sem seu rosto.

17 de Novembro de 1967 – Foto de Família e Anotações – Diário (RE1 Remake)
de dentro da caixa, cheiro da mamãe. talvez mãe verdadeira lá.
caixa de pedra dura. Machuca. corda de aço no caminho.
não posso ver mamãe por causa quatro pedras.

18 de Novembro de 1967 – Anotações de Trevor (True Story Behind Biohazard)
Minha família ainda não voltou. “A tia Emma está tão doente assim?”. Eu duvido. O telefone não está instalado, o que não é muito conveniente. Fui ao terraço do segundo andar para clarear minha mente. Corvos, pendurados em um fio, me observavam e emitiam estranhos grasnidos. Tive uma intuição obscura. Tinha continuamente a estranha impressão de estar sendo observado… Vi uma coisa assombrosa, em um pequeno quintal. Era uma escada que dava para uma passagem subterrânea, escondida por uma cachoeira. “Não foi trabalho meu. Então, quando essa coisa foi construída?”. Enquanto eu me perguntava, três homens trajando blusas brancas apareceram de repente enquanto diziam: “Quem é você? Você não devia ficar andando livremente por aí!” e me tiraram de lá.

Lisa Trevor (Linha do Tempo de Resident Evil)
Lisa Trevor, filha do arquiteto da mansão, George Trevor

19 de Novembro de 1967 – Foto de Família e Anotações – Diário (RE1 Remake)
papai grudei primeiro
mamãe grudei sgundo
dentro verMelho e lOdo branCo e duRo
não mamãe verdadeira onde não sei papa
encontrei mamãe de novo
quadno grudi maMãe
ela não mexe mais
ela gritando
por que?
Só queria est r com ela

20 de Novembro de 1967 – Anotações de Trevor (True Story Behind Biohazard)
Não havia nem sinal da espingarda que minha esposa dera a Spencer em seu aniversário. Estou fumando um cigarro na sala onde está uma espingarda quebrada e parece que é para enganar as pessoas e se passar pela original. Fico pensando quem teria trocado a espingarda de Spencer por esta não utilizável, e por quê? Nem minha esposa e nem minha família haviam aparecido e eu estava ficando muito preocupado. Meu rico chefe me informara que minha família e eu não poderíamos mais ficar na mansão, e quando sugeri que me juntasse a elas amanhã, ele riu e disse que era inútil me preocupar dessa forma.

21 de Novembro de 1967 – Anotações de Trevor (True Story Behind Biohazard)
Alguém pegou minha bagagem e me levou para um grande quarto, sem janelas, no primeiro andar reservado para convidados. Como o Lord não havia chegado ainda, fiquei observando as pinturas na companhia de um homem de blusa branca. Ele era um dos três homens desconhecidos no quintal. “A vida é rica e curta” – dizia uma das pinturas que estavam expostas na parede, o tempo sendo representado pela vida de um homem, de seu nascimento até sua morte. “Sua família morreu?”, riu o homem enquanto olhava maliciosamente para mim. O tempo parecia ter parado. Do que ele estava falando? Naquele mesmo momento, senti uma terrível dor em minha nuca e caí no chão.

24 de Novembro de 1967 – Diário de George Trevor (RE1 Remake)
Onze dias se passaram desde minha chegada a esta propriedade. Como eu fui acabar desse jeito? Um cara com um jaleco de laboratório veio com um prato ralo de comida e me disse, “Desculpe colocá-lo nessa situação, mas é por razões de segurança”. Foi quando eu compreendi. Tudo faz sentido agora. Só há duas pessoas que sabem o segredo desta mansão, Sir Spencer e eu. Se eles me matarem, Sir Spencer será a única pessoa que sabe o segredo. Mas para que propósito? Não importa agora. É muito perigoso aqui. Minha família… Espero que estejam bem.
Eu decidi fugir… Jessica, Lisa, eu rezo para que estejam a salvo.

26 de Novembro de 1967 – Diário de George Trevor (RE1 Remake)
Como pude ser tão descuidado? Perdi meu isqueiro favorito — o que Jessica me deu de aniversário. Agora será ainda mais difícil sair deste lugar escuro.
13 de Novembro, a data em que meu destino foi selado. Minha tia foi hospitalizada apenas três dias antes disso. Jessica e Lisa disseram que iriam visitá-la. Eu gostaria de pode estar com elas. Mas espere, enquanto eu escrevo minha memória está voltando mais vívida. Pouco antes de eu desmaiar, eu lembro que os homens com jalecos de laboratório disseram algo como, “Provavelmente sua família já está…”. Eu rezo pela segurança delas.

27 de Novembro de 1967 – Diário de George Trevor (RE1 Remake)
De algum jeito eu consegui sair daquela sala. Mas sair desta mansão não será fácil. Eu terei que passar por todas as armadilhas. Olhos do tigre, emblema de ouro. Tenho que tentar lembrar para o meu próprio bem.

29 de Novembro de 1967 – Diário de George Trevor (RE1 Remake)
Não consigo sair. Eu tentei todas as maneiras possíveis de fugir, mas apenas para cair na realidade de que estou preso. Estive em todos os lugares. O laboratório com os grandes tubos de vidro cheios de formol e aquelas cavernas escuras, úmidas e sinistras… O que posso fazer? A princípio eu não queria acreditar nos meus olhos. Mas aquele sapato de salto alto familiar no corredor… Foi como um reflexo. Um nome veio em minha mente, Jessica! Não quero acreditar que elas tiveram o mesmo destino que o meu. Não! Não posso desistir da esperança. Tenho que ter esperança de que elas estão vivas.

30 de Novembro de 1967 – Diário de George Trevor (RE1 Remake)
Eu não tive nada para comer ou beber durante os últimos dias. Sinto que estou ficando louco. Por que isso está acontecendo comigo? Por que tenho que morrer deste jeito? Fiquei obcecado demais na criação desta mansão assustadora. Eu devia ter pensado melhor.

“31” de Novembro de 1967 – Diário de George Trevor (RE1 Remake)
Era um túnel subterrâneo escuro e úmido. E outro beco sem saída. Mas mesmo na escuridão, algo chamou a atenção de meus olhos. Cuidadosamente, eu acendi o último fósforo, tinha que ver o que era. Uma lápide! Mas fortemente gravado na pedra estava meu nome! “George Trevor” Naquele instante, tudo ficou claro para mim. Aqueles malditos sabiam desde o início que eu morreria aqui e eu caí direitinho na armadilha deles. Mas é tarde demais agora. Estou perdendo a consciência. Tudo está ficando tão distante. Jessica… Lisa… Me perdoem. Por causa do meu ego, envolvi vocês nesta conspiração. Me perdoem. Que Deus justifique minha morte em troca da segurança de vocês.

04 de Dezembro de 1967 – Diário de Marcus (RE0)
Finalmente conseguimos… o novo vírus! Nós o chamamos de “Progenitor”. Eu quero restituí-lo e iniciar as investigações detalhadas imediatamente.

04 de Dezembro* de 1967* – Foto de Família e Anotações – Diário (RE1 Remake)
mamãe
onde?
Eu snto sua fatla


1968

1968 – Início da construção dos bondes públicos em Raccoon City.
1968 – Fundação da empresa farmacêutica Umbrella.
1968 – Ano da morte de Sir Edward Ashford por contrair o Progenitor. (Wesker’s Report II)

1968 – Coroação de Alexander como 6º chefe da família Ashford.
Senhor Alfred,
Parabéns pela sua sucessão como chefe da família Ashford. Eu, por meio desta, o presenteio com um vaso de louça, conforme a tradição da família Ashford.
Como deve saber, esta tradição começou quando um mordomo presenteou Veronica, como uma comemoração, com uma xícara dourada. Como fundadora da família Ashford, sua inteligência e beleza são lendárias. O segundo e terceiro chefes, Stanley e seu filho, Thomas, também foram presenteados com xícaras iguais. A esperança deles era alcançar glória, como Veronica fez antes. A posição de chefe da família passou, então, do Sr. Thomas para seu irmão gêmeo, Sr. Arthur. Foi, então, para o Sr. Edward, seu avô. Foi quando a família Ashford desfrutou do período de ouro. Foi também a proeza do Sr. Edward que fundou a grande empresa de produtos químicos, a Umbrella Inc.
Contudo, quando o Sr. Edward faleceu, e seu pai, Sr. Alexander, tomou a posição, a gloriosa família Ashford gradualmente começou a afundar…
Sinceramente, espero que a família Ashford recupere sua glória com sua condução, assim como que este vaso continue a brilhar eternamente.
Scott Harman, Mordomo da Família Ashford

23 de Março de 1968 – Diário de Marcus (RE0)
Spencer diz que vai fundar uma companhia. Bem, eu não me importo, contanto que possa continuar minha pesquisa no “Progenitor”. Ele pode fazer o que quiser.

15 de Abril de 1968 – Retirado do Diário do Pesq. Chefe Brandon No.2 (RE5)
Já faz quase um ano que não temos avanços. É por isso que Dr. Marcus e eu decidimos voltar à África. Não podemos mais continuar nossa pesquisa sem o vírus Progenitor. Eu sei que os ataques cotidianos dos Ndipaya vão me dar nos nervos, mas pelo bem de nossa pesquisa, eu relevarei. Em face ao meu desânimo, foi o Sr. Spencer quem respondeu. “Se você estiver preocupado com os Ndipaya, então apenas teremos que tirá-los das redondezas.” Eu só posso imaginar os olhares de choque em nossos rostos. A idéia nunca havia nos ocorrido. Era uma solução bastante atípica ao nosso problema, mas parecia ser a única opção que tínhamos. Dr. Marcus e eu decidimos tentar o plano do Sr. Spencer.

Umbrella Management Center (Linha do Tempo de Resident Evil)
Centro de Treinamento Executivo da Umbrella

Agosto de 1968 – Ano de inauguração do Centro de Treinamento Executivo da Umbrella, sob a direção de James Marcus.

19 de Agosto de 1968 – Diário de Marcus (RE0)
Spencer continua me pedindo para ser o diretor do novo Complexo de Treinamento.
Talvez seja por questões comerciais, mas ele está sendo insuportavelmente insistente. Mas talvez eu possa ter alguma vantagem nisso. Preciso de um complexo especial para explorar apropriadamente todos os segredos do novo vírus. Um lugar onde ninguém entre no meu caminho…

19 de Agosto de 1968 – Retirado do Diário do Pesq. Chefe Brandon No.2 (RE5)
Finalmente, boas notícias! Nós ficamos sabendo que eles conseguiram expulsar os Ndipaya da região. A área que adquirimos equivale a apenas metade daquelas ruínas subterrâneas, mas se a área onde a flor do Progenitor estiver inclusa, então não teremos contratempos.
O Sr. Spencer disse que planeja construir complexos de pesquisa no local, o que expandirá nossa pesquisa do vírus. Nós preparamos tudo para ir à África, mas o Sr. Spencer pediu que o Dr. Marcus ficasse em Raccoon para cuidar do Centro de Treinamento.
Inicialmente, ficamos receosos com seu pedido, mas logo percebemos que era a coisa mais lógica a se fazer. O Dr. Marcus precisa de um ambiente calmo para conduzir a sua pesquisa de forma apropriada. Se ele estivesse na África, não haveria um local adequado para ele usar. Eu espero que os complexos de pesquisa africanos sejam construídos logo. Então, agora, eu irei sozinho para a África e mandar amostras do vírus Progenitor para o Dr. Marcus. Tanto o Dr. Marcus quanto o Sr. Spencer concordam que esta é a melhor alternativa. Eu tenho que começar a me preparar para ir. Tenho a sensação de que ficarei muito ocupado a partir de amanhã.

29 de Setembro de 1968 – Retirado do Diário do Pesq. Chefe Brandon No.2 (RE5)
Já estou na África há duas semanas. É bom o Dr. Marcus não estar aqui. Este lugar está longe de ser um paraíso de pesquisa e estudos científicos. Os tais chamados complexos de pesquisa não são nada além de um monte de barracas, e temos que contratar soldados armados para manter os Ndipaya de fora. Mas o que me dá nos nervos é o som da construção dos complexos de pesquisa de verdade.
Como é que eu posso me concentrar na pesquisa quando tudo está ameaçando me deixar maluco? Eu estou tentando me concentrar para extrair amostras do vírus da flor do Progenitor, para poder enviá-las para o Dr. Marcus. Tomara que, se eu me concentrar no meu trabalho, eu possa continuar lúcido neste lugar insuportável.

30 de Novembro de 1968 – Diário de Marcus (RE0)
Maldito Spencer… Ele veio reclamar comigo hoje. Ele acha que o “Progenitor” é nada mais do que uma ferramenta de desperdício de dinheiro. Idiota! Mas se sua influência continuar crescendo, isso pode prejudicar minha pesquisa. Se eu quiser desenvolver corretamente o “Progenitor”, devo melhorar minha posição também.


1969

1969 – Ano de nascimento de Forest Speyer.
1969 – Inauguração da linha férrea em Raccoon City.

Ashford Family (Linha do Tempo de Resident Evil)
A Família Ashford: Alexia, Alexander e Alfred

Fevereiro de 1969 – Início da construção de um complexo de pesquisas na Antártida, por Alexander Ashford.
(…) Depois de muito pensar, decidi fundar uma ampla e avançada base de pesquisas. Ficará situada no terminal de transporte que eu criei, usando a mina abandonada na Antártida. Dentro da base, eu terei uma residência. Será igual ao design da mansão, o legado do falecido Trevor. Poderei me lembrar de minhas belas memórias lá… (…)

15 de Junho de 1969 – Retirado do Diário do Pesq. Chefe Brandon No.2 (RE5)
Os complexos de pesquisa estão finalmente prontos! Este é o verdadeiro Centro de Pesquisa da Umbrella Africana, não só um amontoado de barracas. Mas eu cheguei à conclusão nestes últimos nove meses. As instalações são pequenas demais para nossas necessidades. Precisamos deixá-las maiores e mais apropriadas para nossa pesquisa.
Então, poderemos enchê-los com mais pesquisadores talentosos.
Este lugar precisa ser nossa linha de frente na pesquisa do vírus Progenitor. Nossos resultados farão um grande favor ao Dr. Marcus e sua pesquisa viral.
Numa rara reviravolta, aquele velho miserável do Spencer concordou comigo nisto!

Novembro de 1969 – Fim da construção do complexo na Antártida e início do projeto “Codinome: Veronica” (CODE: Veronica) de Alexander.
(…) Por segurança, este projeto confidencial terá um codinome. O mesmo nome da bela antecessora da família Ashford, “Veronica”.
Estou seguro de que o resultado de minha pesquisa será tão glorioso quanto seu nome, e que a honra será recuperada para a família Ashford.
(Memorando de Alexander / RE CODE: Veronica)

Dezembro de 1969* – Registro do Supervisor de Construção (RE5)
Então finalmente retiramos os Ndipaya das ruínas que eles ocupavam. Ouvi falar que foi só para chegar ao campo das flores, mas esta é a menor das minhas preocupações agora. Uma coisa que eu sei é que esta construção foi uma dor de cabeça colossal. Tentar construir algo no meio destas ruínas é quase impossível de começar, e antes de tudo, tivemos que alterar os canais subterrâneos. Isso significa que o “campo das flores” não estava sendo irrigado apropriadamente, e agora as flores estão morrendo. E para piorar tudo, o pesquisador-chefe, Brandon, fica o tempo todo no meu ombro. Ele diz que quer que as instalações sejam pelo menos três vezes maiores do que o planejado originalmente.
Então, depois que foi aprovado, eles demitiram o supervisor anterior a mim, Peter. Mas não sei o motivo, talvez ele tenha olhado para eles de forma errada ou algo assim.
Se eu deixar estas flores morrerem, a mesma coisa acontecerá comigo. Eu não posso evitar de simpatizar com o pobre Peter, trabalhar com esses tipos da ciência é um saco.
Espero que logo encontremos uma nova fonte de água. Nossas pesquisas mostraram que pode haver água subterrânea a uns 500 metros de profundidade. É muito fundo, então provavelmente teremos que usar aquele novo sistema de bombeamento que a companhia Fabiano faz. Felizmente isso funcionará, mas pela forma como tudo correu até agora, tenho certeza de que dará algo errado.
O único problema é que eu não faço ideia de quando vou conseguir essas novas bombas. Na melhor das hipóteses, não tem como conseguir estas novas bombas aqui e montá-las antes do ano acabar. Parece que teremos que usar o velho estilo da força do homem para arrumar água para essas flores, assim elas não morrerão.
Parece que vou passar o último Natal dos anos 60 longe de minha família em uma caverna escura brincando de jardineiro para algumas flores… A vida não é uma droga?