O tempo todo, enquanto jogamos Resident Evil, nos perguntamos “até onde tudo isso poderia ser real“: a criação de vírus e de B.O.W.s, a obsessão utópica por uma raça de seres humanos superiores, entre outros temas. Será que zumbis poderiam ser reais um dia? Será que, em algum lugar do mundo, existe alguma empresa fazendo o tipo de pesquisas que a Umbrella fazia? Para esclarecer a ficção x realidade, portanto, convidamos o Dr. Fábio Wesley (Twitter @fabio_wes) para falar sobre onde Resident Evil erra e acerta ao criar a sua própria biologia.
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Sempre penso no quesito de grau de verossimilhança dos jogos, lado a lado com a licença ficcional e suspensão de descrença necessária. Bem, a série parte de pressupostos verídicos e outros não verdadeiros. Então sim, existem vírus; sim, vírus contaminam bactérias, animais e plantas; mas aí o doutor esclarece que NÃO, não há vírus de planta (vide: vírus do mosaico do tabaco, primeiro vírus descoberto que foi o ponto de partida dos estudos sobre a origem de doenças por vírus) que possa contaminar e provocar doenças em seres humanos (e isso devido à falta de compatibilidade celular, não sendo possível o tal mecanismo de chave-cadeado), e NEM muito menos que possa provocar mutações, o que implicaria em alteração a nível molecular com redefinição do material genético do indivíduo. Isso felizmente está em quarentena no mundo da ficção. Mas é interessante observar isso pois em RE5 conhecemos a origem de tudo – o vírus de planta Progenitor.
Interessante os pontos observados que encontrariam algum respaldo na realidade. Por exemplo, no mundo real temos a terapia gênica, que é a transferência de material genético para dentro da célula para corrigir genes responsáveis por características patológicas, mas, e se, ao invés de curar doenças, fosse possível realizar outro tipo de operação que visasse a eugenia? Outro ponto: A característica essencial de mutação dos vírus (vide: vírus da gripe) dão respaldo aos “acidentes” dos experimentos da Umbrella (vide: os zumbis T-vírus e as mutações violentas de William Birkin), bem como as mutações violentas do G-Vírus. Outro ponto: a criogenia como estratégia de adaptabilidade do vírus ao organismo (vide: RE Code Veronica) foi uma boa intuição dos roteiristas. Outro ponto: a Monique citou uma frase do Wesker – “pesquisar a cura de um vírus é pesquisar uma arma” -, isso lembra a natureza ambígua da Umbrella como uma corporação farmacêutica de fachada e uma organização criminosa e terrorista, e isso é resvala em uma questão real que é o uso terrorista de substâncias químicas, mas felizmente nada do nível de RE. Outro ponto: os zumbis são reais, ou, é possível reviver células mortas e ressuscitar mortos através de vírus? E o doutor responde que não, não da forma que em RE e em outros jogos e filmes, mas existem substâncias químicas que modificam comportamentos deixando os indivíduos “loucos” (sais de banho) ou com comportamento errático à semelhança de um “zumbi”.
O Dr. Fabio Wesley é da minha terrinha do Pará! A Umbrella abriria uma base em terras amazônicas e o Fábio seria nosso James Marcus. Uma segunda parte juntamente com o Mackson seria bem legal.
não consegui entender a frase nessa voz, ouvi varias vezes.
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