Livro Traduzido | Resident Evil 5 Declassified

Resident Evil 5 Declassified

Resident Evil 5 Declassified foi um livreto promocional, lançado para a imprensa americana na época do lançamento de Resident Evil 5. Ele traz um compilado de informações sobre o jogo, desde dados e histórico dos personagens a entrevista com produtor Jun Takeuchi.


O HORROR CONTINUA

Após o violento Incidente da Mansão nas Montanhas Arklay, e a terrível epidemia viral que levou à aniquilação da cidade de Raccoon, a Corporação Umbrella foi exposta à mídia. A empresa farmacêutica se tornou o alvo de numerosas investigações e condenada em julgamento. Com sua reputação arruinada, a Umbrella foi permanentemente desmantelada.

Depois do colapso da companhia, houve um aumento repentino no aparecimento de armas biológicas (B.O.W.s) no mercado negro. Qualquer governo instável, guerrilha ou organização terrorista que pudesse pagar por elas teria um pacote completo de armas prontas para bioterrorismo.

Chris Redfield, um dos membros originais da equipe Alpha dos S.T.A.R.S. e um dos sobreviventes do Incidente da Mansão, co-fundou a Aliança de Auxílio a Segurança contra o Bioterrorismo (B.S.A.A.) e dedicava sua vida à descoberta e erradicação de todas as armas biológicas.

Quando surgiram relatos de uma possível negociação de armas biológicas na África envolvendo Las Plagas, um perigoso parasita encontrado pelo agente do Serviço Secreto, Leon Kennedy (em Resident Evil 4), Chris se determinou a investigar. A sua companheira agenda da B.S.A.A. Sheva Alomar auxilia Chris dando cobertura quando ele vai visitar Kijuju, mas nenhum dos dois tem ideia dos horrores que os esperam sob o sol escaldante africano.


UMA NOVA LINHA DE RESIDENT EVIL

Resident Evil 5 é o próximo capítulo da série de terror de sobrevivência mais popular de todos os tempos, com mais de 36 milhões de unidades dos jogos de Resident Evil vendidas pelo mundo. Enquanto RE5 mantém a popular visão sobre o ombro de RE4, há um grande número de novidades, personagens, e surpresas que farão acelerar até o coração dos fãs mais fortes.

Uma das mais notáveis adições à série é a nova parceira de Chris, Sheva Alomar. Diferente dos parceiros nos jogos anteriores, Sheva fica ao lado de Chris durante todo o jogo. Com uma IA criada para jogo cooperativo, e a habilidade de um segundo jogador entrar a qualquer momento, Sheva é uma parte essencial para a sobrevivência de Chris. A agente africana da B.S.A.A. ajuda a enfrentar inimigos, coletar itens, dar apoio a áreas inalcançáveis e ajudar a resolver alguns dos enigmas icônicos de RE5.

Além dos mecanismos do parceiro, Resident Evil 5 tem muitas novidades, incluindo um sistema de inventário recriado em tempo real. Os jogadores não têm mais a segurança de uma tela de menu pausada enquanto selecionam suas armas e equipamentos durante o jogo. Há também muita luz do sol, então os jogadores precisam se preocupar mais do que apenas com os inimigos espreitando na escuridão; eles também devem se preocupar com os seres que andam à luz do dia enquanto perseguem Chris e Sheva por Kijuju. Estes novos seres são mais inteligentes do que eram antes, caçando Chris e Sheva com o uso de armadilhas e trabalho em grupo.

Já está com medo? Se for ingênuo o bastante para dizer “não”, então se prepare, porque depois de passar um tempinho em Kijuju, você ficará com medo.


ZONA AUTÔNOMA DE KIJUJU

A Zona Autônoma de Kijuju é uma pequena região na África ocidental. Um recente golpe resultou em um novo governo tomando posse, transformando Kijuju em um local perfeito para vendas no mercado negro e um paraíso para terroristas. Guardas armados patrulham muitas de suas ruas e cidades remotas continuam ignoradas pelo governo provincial por longos períodos de tempo.

Tornou-se um ambiente hostil para estranhos e nativos, com corrupção desenfreada infestando até mesmo os níveis mais baixos do governo. Os cidadãos devem sempre estar prontos com propinas, e crimes geralmente são cometidos em plena luz do dia sem ninguém para interferir. Kijuju é geograficamente diversa, contendo vastas planícies, pântanos alagados, uma extensa rede de cavernas, e até um vulcão ativo. Seus nativos vivem em cidades e vilas por toda a região. Mesmo as cidades sendo mais significantemente avançadas do que as vilas, o governo negligente deixou que ambas caíssem em um estado de dilapidação.

Há uma grande quantidade de diferentes culturas coexistindo lado a lado em Kijuju, incluindo árabes e várias tribos indígenas africanas. Notáveis entre as tribos estão os Sodibayans e os Ndipayans. Apesar de viverem pacificamente, estes dois povos vivem na maior parte do tempo separados. Os Ndipayans vivem dentro e ao redor das cavernas, com a qual são firmemente protetores, enquanto os Sodibayans vivem no pântano. Geralmente, a maioria das pessoas em Kijuju consegue falar suaíli, além de seu idioma local.

Há também uma significante presença industrial em Kijuju, com alguns negócios sendo operados no local desde antes da década de 60. Esta presença criou muito capital necessário para a Kijuju pós-colonial, permitindo a ela existir, além de ter sucesso, ao longo dos anos. As fábricas tendem a ser muito importantes na área, já que contratam empregados na população local e repassam recursos valiosos para a cidade.

A Umbrella manteve complexos de pesquisa em Kijuju por décadas. A divisão farmacêutica da Tricell recentemente reabriu um complexo fechado na época da falência da Umbrella para usar em sua própria pesquisa, e contratou seguranças fortemente armados para proteger seus complexos no momento atual de lutas. Visitantes em Kijuju devem esperar encontrar uma atmosfera e atitude um tanto desagradável. Estrangeiros são vistos com suspeitas, devido em partes ao recente motim, e devem considerar procurar um anfitrião ou guia para facilitar a viagem por Kijuju. Esteja pronto para gastar certo tempo, dinheiro e energia para conhecer seus perigos e corrupção.

“Eles estavam usando a África como local de teste para seus experimentos.”


CONTROLES

Controlando seu Agente

Os controles de Resident Evil 5 foram aperfeiçoados para simular a ação realística de combate. Em vez de ser baseado em correr e atirar freneticamente, o jogador deve se concentrar em seus movimentos, mirar com firmeza, e avaliar cuidadosamente cada situação de combate.

Há várias mudanças importantes no controle, incluindo ações do parceiro e o sistema de inventário. Utilizar as novas ações de parceiro permitirá que você resolva enigmas difíceis e um ajude o outro em situações de urgência. Abrir o menu de inventário não tira mais os jogadores da ação e os leva para a segurança de uma tela pausada. Conhecimento íntimo dos itens e armamentos de Resident Evil 5 é necessário para continuar vivo. Enquanto estiver em batalha, o Atalho de Item é muito útil, já que permite rápidas mudanças entre certos itens ou armas equipadas.

O jogo tende para o esquema clássico de controle que mais de 36 milhões de jogadores pelo mundo passaram a usar na última década. Contudo, os tempos mudaram, e aqueles que preferem o estilo de controle de Lost Planet ou Gears of War podem selecionar entre quatro esquemas diferentes de jogabilidade. Os estilos A e B são parecidos com Resident Evil 4 (e com os jogos que vieram antes dele), enquanto C e D são baseados em jogos modernos de ação em 3D. Jogadores não poderão correr e atirar ao mesmo tempo com quaisquer dos controles (isto foi uma decisão crucial de jogabilidade no núcleo da série Resident Evil, afinal de contas), mas selecionar C ou D permitirá que os jogadores atirem para esquerda ou direita usando o segundo analógico. Certifique-se de experimentar os vários esquemas para encontrar o que melhor se encaixa com seu jeito de jogar!


PERSONAGENS

Chris Redfield
“Cada vez mais eu me pego pensando se vale a pena lutar por tudo isto.”

Chris Redfield iniciou sua carreira militar na Força Aérea dos Estados Unidos. No tempo em que passou lá, ele ganhou um registro de serviço cheio de relatórios tanto de elogios quanto de ações disciplinares. Ele fora descrito pelos oficiais comandantes como “descompromissado”, “possuidor de firme dedicação” e dono de um “alto nível de adaptabilidade”.

Estes traços fizeram de Chris um piloto forte, mas sua natureza obstinada o levava frequentemente a confrontos com seus superiores, o que no fim o fizeram se afastar da Força Aérea.

A unidade dos S.T.A.R.S. de Raccoon recrutou Chris logo depois de seu afastamento. As habilidades superiores com armas de fogo combates corpo-a-corpo que adquiriu na Força Aérea e suas qualificações como piloto tanto de aeronaves quanto de helicópteros seriam úteis para os S.T.A.R.S..

Enquanto estava nos S.T.A.R.S., Chris foi designado para a função de ir à frente do grupo (Point Man, PM) na Equipe Alpha. Em Julho de 1998, Chris e os outros da Equipe Alpha dos S.T.A.R.S. se envolveram no Incidente da Mansão. A Equipe Alpha fora enviada para resgatar a Equipe Bravo, que estava investigando relatos de desaparecimentos nos arredores de Raccoon. Ao chegar, a Equipe Alpha, incluindo Chris, Jill Valentine e Albert Wesker, foi atacada por cães raivosos (conhecidos como Cerberus) e forçada a se refugiar em uma mansão próxima.

A mansão era o Complexo de Pesquisas de Arklay para a gigante farmacêutica Umbrella, e era usada para desenvolver armas biológicas e conduzir experimentos ilegais. Foi lá no Complexo de Arklay que Chris foi traído por seu comandante, Albert Wesker, que estava trabalhando secretamente para a Umbrella. Wesker forçara Chris e sua parceira Jill a lutarem contra numerosas B.O.W.s como parte de um ativo plano tático de pesquisa.

Juntos, Chris e Jill conseguiram derrotar Wesker e seus subordinados, e destruir o complexo da Umbrella.

Após a conclusão do incidente, Chris tentou notificar tanto os S.T.A.R.S. quanto autoridades do governo das atividades da Umbrella, mas não recebeu resposta positiva. Neste momento, ele decidiu conduziu uma investigação independente. Ele se mudou para a Europa para procurar a fonte da corrupção da Umbrella.

Pouco depois de chegar à Europa, Chris foi informado por Leon S. Kennedy, um ex-oficial do Departamento de Polícia de Raccoon, de atividades recentes da Umbrella, incluindo a captura da irmã de Chris, Claire.

Chris viajou até a Ilha Rockfort para libertar sua irmã. Durante este incidente ele descobrira várias coisas importantes a respeito da Umbrella. A companhia farmacêutica possuía um complexo de pesquisas na Antártida, desenvolvera um novo vírus chamado T-Veronica, e o mais surpreendente, Albert Wesker sobrevivera ao Incidente da Mansão.

O retorno de Wesker o presenteou com força inumana, e Chris só sobreviveu ao encontro graças a uma repentina fuga forçada da ilha explodindo, colocando o conflito dos dois em espera.

Depois disto, a Umbrella estava com grandes dificuldades. Seguindo o caminho da destruição de Raccoon, a companhia se envolveu em questões judiciais, e seus lucros começaram a cair. Contudo, as B.O.W.s ainda eram uma grande ameaça. Elas não estavam mais restritas a áreas de conflitos, e em vez disto estavam sendo usadas para ataques terroristas.

Chris logo encontraria Wesker em 2006, enquanto investigava o fundador da Umbrella, Ozwell E. Spencer. Ele e Jill eram agora membros da B.S.A.A., um grupo dedicado a eliminar armas biológicas restantes da Umbrella. Os dois chegaram à mansão de Spencer prontos para questionar seu envolvimento com B.O.W.s no mercado negro e a localização de Wesker. No momento em que chegaram, descobriram pelo menos uma resposta assim que de repente encontraram seu ex-colega ensanguentado parado ao lado do corpo de Spencer.

Mais uma vez, seguiu-se um conflito. Desta vez, Jill decidiu parar Wesker de uma vez por todas e atirou a ela e Wesker em um abismo. A B.S.A.A. procurou pelo corpo de Jill por três meses, mas nenhuma pista dela jamais fora encontrada. Após as buscas terminarem, Jill Valentine foi oficialmente declarada morta.

Chris encarou o sacrifício de Jill com dificuldade. Ele redobrou seus esforços para erradicar todas as armas biológicas onde quer que possam ser encontradas. Ele se envolveu em muitas operações e logo tinha mais missões em seu nome do que qualquer outro membro da B.S.A.A.. Em uma das missões, Chris soube de uma futura negociação de B.O.W.S. na África ligada a um homem chamado Ricardo Irving. O nome de Irving vinha surgindo com muita frequência associado com contrabando de armas biológicas.

Depois de informar a Filial Africana da B.S.A.A. sobre Irving, Chris urgentemente pediu permissão para participar da operação de prendê-lo. O pedido foi aceito e Chris foi mandado à Kijuju, na África.

Sheva Alomar
“Eu vou com você! É o meu pessoal que está morrendo aqui.”

Sheva Alomar nasceu em uma família pobre. Ela viveu com seus pais até os oito anos, quando sua mãe e pai foram mortos durante um acidente repentino na Usina 57 da Umbrella, onde eles eram empregados. Seu tio, que esperava ganhar algum tipo de compensação monetária da Umbrella pela tragédia, levou Sheva. Quando não veio dinheiro algum, o tio de Sheva ficou indiferente com a sobrinha. À beira da miséria e altamente obcecada com seus pais mortos, Sheva fugiu para a savana, onde ela fora encontrada por um membro de um grupo de guerrilha antigovernamental.

Este estranho lhe deu comida, abrigo, e um lugar para finalmente chamar de lar. Ele também contou a Sheva a verdade por trás do suposto acidente que matara seus amados pais. Na realidade, o objetivo da Usina 57 da Umbrella era criar armas biológicas, apesar de nenhum dos empregados normais estarem cientes do que estavam criando. O acidente na fábrica fora, na verdade, o resultado do teste final da Umbrella de sua mais nova arma biológica. Assim que o teste foi tido como um sucesso, a Umbrella dissimulou o assunto. Com auxílio do exército do governo, eles destruíram a fábrica junto com a cidade toda. A verdade encheu Sheva de um novo ódio pela Umbrella e o governo, que tão facilmente ficou ao lado da perversa corporação. Esta raiva a inspirou a se juntar à guerrilha em sua luta contra o governo.

Depois de sete anos com a guerrilha, Sheva recebeu um bilhete que dizia que a guerrilha em que estava, planejava fazer um acordo com a Umbrella para obter armas biológicas para um ataque ao governo. Apesar do conteúdo da mensagem ser chocante, Sheva sabia que era provável de ser verdade. Ela se encontrou com quem enviara a mensagem, um representante do governo dos EUA, e fez um acordo. Se Sheva o ajudasse a apreender o representante da Umbrella, ele deixaria a guerrilha ir embora. Ela concordara e a missão foi um sucesso.

O representante do governo reconheceu as habilidades de Sheva e lhe ofereceu uma nova vida na América. Ela aceitou a oferta e pouco depois de chegar à América, a alta inteligência e energia de Sheva a permitiram superar todas e quaisquer expectativas, chegando até ao ponto de aprender inglês de nível nativo em seis meses. Ela continuou na América por vários anos, eventualmente fazendo faculdade. Depois de se formar com grandes honras de sua universidade, o mesmo representante do governo dos EUA, que se tornara seu guardião legal, sugerira que Sheva se unisse à recém formada B.S.A.A. para ajudar outros como ela fora ajudada. A Umbrella já havia sido desmantelada há anos, mas Sheva não havia desistido de seu ódio por eles e por todos os outros como eles.

Após completar o treinamento básico, ela foi designada para a unidade liderada por Josh Stone. Ela treinara intensivamente em combate prático por oito meses. Depois da conclusão de seu treinamento, ela foi selecionada a dedo para se tornar uma agenda da B.S.A.A., e se envolveu em operações por todo o mundo. Hoje, Sheva faz parte da Filial da África Ocidental, e seus colegas carregam por ela um alto respeito. Ela é conhecida tanto por sua excelência em combate corpo-a-corpo e sua natureza compassiva e honesta. Atualmente participando da missão Africana, Sheva se une com um dos maiores agentes da B.S.A.A. e membro dos Onze Originais, Chris Redfield, para impedir a transação de uma arma biológica em sua terra natal.

Jill Valentine
“Chris, eu sinto muito…”

Jill Valentine iniciou sua vida como soldado com o programa de treinamento da Força Delta do Exército dos EUA, onde se especializou em eliminação de bombas. Após completar o programa, ela entrou nos S.T.A.R.S. como especialista em arrombamento e lutadora altamente habilidosa.

Jill fazia parte da Equipe Alpha envolvida no Incidente da Mansão no Complexo de Pesquisas de Arklay, onde o capitão da Equipe Alpha, Albert Wesker, traiu a ela e seus coletas de equipe. Durante o incidente, Jill e Chris Redfield, outro membro da Equipe Alpha, operaram independentemente, ambos sofrendo ataques das armas biológicas de Albert Wesker. Entretanto, isto fez com que Jill e Chris trabalhassem juntos para descobrir totalmente a horrível verdade por trás da fábrica e do T-Virus da Corporação Umbrella.

Logo depois do retorno de Jill da mansão, ela e Chris tentaram informar as autoridades das atividades da Umbrella. Eles se viram diante de nenhum movimento em direção a qualquer investigação oficial à companhia. Por causa disto, Jill e Chris decidiram eles mesmos investigar a Umbrella independentemente. Eles concentraram seus esforços na base principal de operações da Umbrella na Europa. Contudo, como membro dos S.T.A.R.S., incumbida de proteger Raccoon, Jill escolheu continuar na cidade por enquanto e investigar o complexo de pesquisa da Umbrella de lá antes de seguir para o ponto de encontro com Chris na Europa.

Esta decisão levou ao seu envolvimento no incidente de Raccoon.

Durante sua investigação, ela descobriu que roedores haviam sido infectados com o T-Virus do Complexo de Pesquisas de Arklay e rapidamente espalharam o vírus na cidade. A Umbrella enviou o Serviço de Contenção Biológica (U.B.C.S.) para lidar com a situação, enquanto também despachava a arma biológica Nemesis Tipo T para eliminar a ameaça dos membros sobreviventes dos S.T.A.R.S., como Jill Valentine. Enquanto Jill tentava escapar de Raccoon, ela encontrou o Nemesis Tipo T e ficou infectada com o T-Virus. Foi apenas com a ajuda do membro da U.B.C.S. Carlos Oliveira que ela conseguiu obter uma cura para o vírus e fugir com sucesso de Raccoon.

O próximo grande envolvimento de Jill com a Corporação Umbrella veio em 2003, após a Operação: T-A.L.O.S.. Foi nesta época que Jill e Chris se tornaram dois dos onze membros fundadores originais da Aliança de Avaliação de Segurança Biológica (B.S.A.A.), uma organização formada para lutar contra armas biológicas e bioterrorismo ao redor do mundo.

Conforme Jill e Chris investigavam e impediam numerosos incidentes biológicos relatados pelo mundo, eles ainda acreditavam que a agora decaída Corporação Umbrella poderia ter tido algum envolvimento no mundo das armas biológicas. Para determinar se sua intuição tinha algum valor, Jill e Chris foram falar com o fundador da Umbrella, Ozwell E. Spencer. Contudo, em vez de encontrar Spencer, eles encontraram o antigo capitão deles, Wesker, e um conflito se iniciou.

Quando Wesker estava prestes a acabar com a vida de Chris, Jill concluiu que a única maneira de salvar seu parceiro era se sacrificando. Ela se lançou em frente e lançou a ela e a Wesker de uma janela, na direção de um abismo. A B.S.A.A. lançou uma operação de busca de escala total, mas nem o corpo de Jill nem seus bens pessoais jamais foram recuperados.

Em 23 de Novembro de 2006, Jill Valentine foi oficialmente declarada morta, e seu nome foi adicionado à lista de membros da B.S.A.A. que haviam morrido em serviço.

Albert Wesker
“Não há mais tempo para jogos, Chris! Eu tenho trabalho a fazer.”

Albert Wesker nunca foi o que aparenta. Como líder da Equipe Alpha dos S.T.A.R.S., ele estava atuando secretamente sob o comando da Umbrella. Ele traiu a Umbrella quando foi conveniente para seus objetivos e trabalhou contra eles. Mesmo como ser humano, Wesker é mais do que aparenta. Ele se injetou com um vírus experimental, que lhe permitiu escapar de sua aparente morte no fim do Incidente da Mansão.

O vírus alterou sua biologia, transformando seu corpo em algo tão inumano quando sua mente fria e calculista. Velocidade evoluída, força e resistência são as mais básicas de suas recém descobertas habilidades, tornando-o um alvo difícil.

Wesker demonstrava uma profunda falta de preocupação por outros seres humanos nos anos seguintes do Incidente da Mansão. Ele participou de breves alianças com várias pessoas e companhias, apenas para abandonar ou matá-las quando esta aliança satisfazia seus propósitos. Era um padrão que se repetia várias e várias vezes.

Chris Redfield e Jill Valentine foram os últimos soldados da B.S.A.A. a encontrar Albert Wesker, um encontro que deixara Valentine e Wesker presumivelmente mortos. Considerando as ações do passado e a biologia evoluída de Wesker, é seguro afirmar que ele pode ter sobrevivido à queda.

Descrever a relação entre Wesker e Redfield como “manchada por sangue ruim” seria suavizar sua gravidade. A traição na cidade de Raccoon era apenas o começo de sua relação antagonista. A combinação de casualidades nas equipes dos S.T.A.R.S. e as tentativas de Wesker em sabotar suas missões romperam qualquer vínculo que eles pudessem ter tido para sempre.

O ressentimento se aprofundou quando Claire Redfield, irmã mais nova de Chris, foi raptada e mantida na Ilha Rockfort rendeu outro encontro que levou Chris e Wesker a se confrontarem. Depois que o último encontro resultou na morte da parceira de Chris, é quase certo de que qualquer futuro encontro entre os dois resulte na morte de um ou dos dois homens.

Ricardo Irving
“Você está deixando minha imagem ruim!”

Ricardo Irving é um monte de coisas. Ele é o supervisor de uma refinaria de petróleo do Departamento de Desenvolvimento de Recursos da Tricell africana. Ele é um homem de negócios hábil e astuto, com talento para gerar capital líquido em situações que outros achariam impossíveis. Por fim, ele é um homem arrogante e cruel suspeito de usar sua desenvoltura para vender armas biológicas no mercado negro.

A inteligência da B.S.A.A. descobriu sobre a última negociação de Irving, que estava tentando vender uma B.O.W. de codinome Popokarimu. A Equipe Alpha, liderada por Dan DeChant, foi mandada para prender Irving e pegar a B.O.W.. Irving, por meios desconhecidos, foi informado desta missão e agiu para se proteger. Las Plagas foi liberada na população de Kijuju, transformando-os em Majinis. Além disto, uma amostra do Vírus Uroboros foi liberada para atrapalhar a equipe, para que Irving fugisse. A Equipe Alpha não teve chance e foi quase completamente eliminada. Irving escapou ileso.

Irving definitivamente não está agindo sozinho, já que um membro do Departamento de Desenvolvimento de Recursos da Tricell não deveria ter acesso a armas biológicas avançadas como estas.

Excella Gionne
“Como se eu precisasse me explicar para você.”

Excella Gionne, membro da mundialmente renomada família Gionne, nunca foi de seguir tendências. Enquanto outras, e inferiores, mulheres teriam dependido de sua beleza e ligações familiares para ganhar uma posição de poder, Excella fez do jeito clássico: através de muito trabalho. Ela herdou o tino para os negócios do pai, que, quando combinado com seu intelecto sagaz, permitiu-lhe terminar rapidamente a escola e a universidade com pouca idade.

A família de sua avó reconheceu suas habilidades e a contratou para a divisão de pesquisas farmacêuticas da Tricell quando ela fez dezoito anos. Ela rapidamente subiu de cargos na companhia até se tornar a presidente da Tricell África Ocidental alguns anos depois.

Excella demonstrou aptidão para manobras inteligentes e impessoais de negócios, o que lhe deu uma reputação de alguém menos do que charmosa e mais do que um pouco arrogante. Ela está muito acostumada a fazer do seu próprio jeito, e se precisar pisar nas pessoas inferiores para isto, então que assim seja. Ela não derramará lágrimas.

A Figura Vendada
“O que você fará em relação a eles?!”

A figura vendada é, como o nome sugere, envolta em mistério. A capa azul esconde quaisquer detalhes das formas da figura vendada, enquanto a máscara no estilo de Doutor da Peste (Plague Doctor) esconde quaisquer atributos faciais, instilam uma sensação de medo em qualquer observador.

A inteligência restrita da Figura Vendada parece deduzir uma ligação com Ricardo Irving, supervisor da refinaria de petróleo da Tricell em Kijuju. Esta ligação sugere que Irving esteja servindo aos seus próprios interesses, mais do que aos de seus patrões, ao participar de negociações no mercado negro e usar a Figura Vendada para ajudar em seus próprios planos.

Relatórios indicam que a Figura Vendada mostrou um nível inumano de força e velocidade, sugerindo exposição a um formato avançado do Vírus Progenitor. Relatórios adicionais fora de Kijuju dizem que muitos dos cidadãos já foram infectados, há rumores de que foram em partes por causa das ações da Figura Vendada, e parecem ter mantido a maior parte de suas faculdades e mobilidade cognitivas.

Informação exata sobre a Figura Vendada é compreensivelmente difícil de conseguir, dada sua natureza reservada. A informação que se conseguiu até agora é composta de fatos recolhidos de suposições, palpites incertos e completas suposições em algumas circunstâncias. A verdadeira natureza da Figura Vendada continua em segredo.


MAJINI

“Lembrem-se que, para aqueles que impedem a estrada para o paraíso, o fim da estrada é o Inferno.”

Las Plagas, um parasita, liga-se ao hospedeiro humano e é assimilado dentro do sistema nervoso central, causando a perda de todo o raciocínio e criando seres humanos infectados. Estes hospedeiros estão sujeitos a comandos de infectados humanos com a Plaga controle. Hospedeiros infectados com um parasita Plaga avançado mantém inteligência de nível humano, dando-lhes a habilidade de usar ferramentas, comunicarem-se entre si, e mostrar uma surpreendente astúcia ao trabalhar em grupos.

Apesar de Las Plagas terem tido origem na Europa, uma versão modificada biológica e geneticamente chegou à África por meios desconhecidos. Esta modificação resultou em um tipo avançado e extremamente perigoso das Las Plagas, que foram chamadas de Plagas Tipo 2. Em contraste com o organismo Las Plagas original, a infecção leva quase tempo zero para atingir maturação e pode ser transmitida oralmente. Visualmente, os hospedeiros são quase idênticos a humanos não infectados.

Hospedeiros tendem a manter habilidades que tinham antes da infecção, resultando em efetivos soldados com grande variação de perícia. Por exemplo, a inteligência indica que hospedeiros já utilizaram de armas de fogo, armas brancas e objetos cortantes, assim como direção de veículos.

Os humanos infectados em Kijuju são conhecidos localmente como “Majini” (pronunciado mais ou menos como ‘mah-genie’), que é a palavra em suaíli para ‘espírito maligno’. Eles são imensamente hostis e irão infectar ou eliminar quaisquer intrusos em comando. Majinis diferentes já foram vistos, também. Aquele que são chamados de “Majinis Executadores” carregam um gigante machado rústico, usam um capuz preto e tem força física elevada. Outros Majinis utilizam correntes e capuz de juta para esconder seu rosto. Há relatórios de outros Majini mais extremos também, tanto humanos quanto animais.

Contato com Majini deve ser evitado a todo custo, já que morte ou infecção são os dois resultados mais prováveis de qualquer encontro. Houve relatos de que atirar em um Majini na cabeça sempre resulta em morte, e como consequência permite que a Plaga Tipo 2 se transforme em um novo tipo de forma mais perigosa, conhecida como “kipepeo”.


FACÇÕES

B.S.A.A.

A Aliança de Avaliação de Segurança Biológica, ou B.S.A.A., tem suas raízes na queda da Umbrella e na aniquilação da cidade de Raccoon.

Após a epidemia inicial em Raccoon, a Umbrella foi pressionada com múltiplos processos. Estes processos, e investigações subsequentes, causaram uma agitação no Consórcio Farmacêutico Global, em parte porque a Umbrella era membro do quadro executivo. O Consórcio Farmacêutico Global se tornou o assunto de intensa desconfiança pelo mundo quando armas biológicas começaram a vazar no mercado negro. A falência assombrava várias companhias medicinais e a indústria farmacêutica estava em perigo de queda desastrosa pela primeira vez em décadas.

Mais destroços da Umbrella assombravam o mundo. B.O.W.s começaram a aparecer no mercado negro, resultando em terroristas, guerrilhas e governos corruptos ganhando acesso a armas biológicas mortais. Em resposta, a B.S.A.A. foi criada. Enquanto era originalmente uma organização liderada por civis, as Nações Unidas rapidamente os colocou sob suas asas e lhes deu a habilidade de investigar, operar e usar a força em sua luta contra o bioterrorismo.

O Quartel General da B.S.A.A. fica localizado na Inglaterra, e há filiais no Oriente Médio, na América do Norte, América do Sul, África Ocidental, África Oriental e no Oriente. Há equipes colocadas em cada filial que devem estar prontas para partir a qualquer momento em de sua área designada de serviço.

Há dois tipos de equipes organizadas dentro de cada filial da B.S.A.A.. A Unidade de Operações Especiais, ou S.O.U., são geralmente compostas de doze membros e separadas em células de três ou quatro homens.

Os S.O.U. são legalmente permitidos a infiltrar uma área, entrar em combate e dominar transgressores. Sua natureza modelar permite que células sejam adicionadas ou retiradas, conforme a missão exige.

A outra equipe organizada é a Agente de Operações Especiais, ou S.O.A.. Em vez de ser uma verdadeira equipe, a S.O.A. trabalha em duplas no campo e são chamados de “agentes”. Eles estão primariamente envolvidos em investigações e atividades de espionagem, e podem ser considerados os olhos e ouvidos da B.S.A.A.. Em situações onde mandar uma equipe inteira não é plausível, a S.O.A. é chamada.

Chris Redfield é um dos onze membros fundadores originais da B.S.A.A. e um Agente de Operações Especiais.

Os membros fundadores são conhecidos como Onze Originais, um subconjunto respeitado da B.S.A.A.. Muitos membros dos Onze Originais trabalham ao lado das equipes táticas.

Como a B.S.A.A. é controlada pela ONU, muitos de seus fundos vêm do Consórcio Farmacêutico Global.

Esta relação tem sido fonte de muito crítica, mas a B.S.A.A. fornece um apoio valioso de relações públicas para o assediado Consórcio Farmacêutico Global, devido a uma aliança.

Tricell

Antes da Tricell, havia a Travis Trading, uma companhia fundada pelo milionário mercante europeu, Thomas Travis. Foi fundada no século 18 e logo se tornou uma fonte de influência em importação, rendendo tanto que continuou tendo lucros pelos próximos dois séculos.

Por volta de 1800, Henry Travis investiu muito de sua própria fortuna na exploração da África. Ele fez cinco expedições na África, sem retornar à sua terra natal por 43 anos após deixá-la, e compilou seus registros e sua pesquisa em uma enciclopédia de 72 volumes que ele chamou de “Pesquisa da História Natural”. Estes volumes exaustivos cobriam tudo, desde animais, insetos e minerais a topografia e folclore.

A Travis Trading se aproveitou da informação contida em “Pesquisa da História Nacional” nos anos a seguir. Os postos da Travis Trading se espalharam por toda a África, escavando por metais preciosos e desenvolvendo campos de petróleo e gás natural. Os lucros subiram.

A Travis Trading foi reorganizada no conglomerado Tricell nos anos 60. A rede mundial de importação da Travis Trading se tornou a base da divisão de importação da Tricell. Os resultados da pesquisa na África levaram à divisão farmacêutica da Tricell. Por fim, o desenvolvimento de mineração e energia que na qual a Travis Trading investira anteriormente investiu resultou na criação de sua divisão de desenvolvimento de recursos naturais.

Os fundadores da Tricell permitiram que cada uma de suas três divisões focasse em seus esforços com rápida eficiência. Mesmo havendo um envolvimento entre as divisões, como a divisão farmacêutica usando a divisão de importação para receber materiais encontrados pela divisão de divisão de desenvolvimento de recursos naturais, cada uma deveria ser considerada como uma companhia individual. Recursos eram divididos quando era necessário, e os empregados de uma companhia tinham, na melhor das hipóteses, acesso limitado às outras duas companhias. Excella Gionne é a líder da divisão farmacêutica da Tricell na África Ocidental. Apesar de ser parente de sangue da família Travis, Gionne ganhou sua posição através de absoluta inteligência, força de vontade e disposição para fazer o trabalho pelos meios necessários.

Paralelamente, “Pesquisa da História Natural” também deu início a Umbrella, quando Ozwell E. Spencer, fundador da Umbrella, ficou particularmente interessado na planta que dava origem aos rituais descritos na enciclopédia de 72 volumes. Seu interesse eventualmente o levou ao descobrimento do vírus Progenitor, que se tornou a base da futura pesquisa viral da Umbrella.

S.T.A.R.S.

S.T.A.R.S., o Serviço de Táticas e Resgates Especiais, é uma filial de especialistas em reforço da lei que é equipada para lidar com situações estranhas ou resgates de reféns. Dez anos atrás, o Bravo dos S.T.A.R.S. foi enviado para investigar uma série de assassinatos horripilantes e possível canibalismo próximo da cidade de Raccoon. A equipe foi quase destruída completamente, forçando o Alpha dos S.T.A.R.S. a entrar na área em uma missão de busca e resgate localizada na zona hostil.

A Equipe Alpha foi ataca assim que chegou à região de operações, forçando-os a fugir para uma mansão próxima. Sem saberem, esta mansão era uma fachada para um complexo da Umbrella conhecido como Complexo de Pesquisas de Arklay. Dentro da mansão, a equipe Alpha encontrou horrores que o mundo nunca havia visto.

A equipe Alpha foi forçada a lutar e destruir muitos dos espécimes em pesquisa do complexo para poderem sair vivos. Foi graças ao seu treinamento, inteligência e proeza em combate que tantos membros dos S.T.A.R.S. conseguiram sobreviver.

Apenas Chris Redfield, Jill Valentine, Barry Burton, Brad Vickers, e Rebecca Chambers da equipe Bravo, sobreviveram à missão. Albert Wesker, líder da equipe Alpha, revelou-se como um agente duplo sob ordem da Umbrella. Ele traiu sua equipe, orquestrando o plano de suas mortes, e supostamente encontrou o seu próprio fim na mansão. A operação dos S.T.A.R.S. em Raccoon foi a primeira de uma série de crescentes epidemias graves de B.O.W.s pelos últimos anos. A epidemia do vírus na mansão não foi contida, apenas atrasada, e logo se espalhou para Raccoon. A completa destruição e esterilização da cidade vieram em seguida.

Umbrella

A Umbrella esteve focada em pesquisa de armas biológicas por décadas com seu fundador, Ozwell Spencer, levando a companhia à descoberta do vírus Progenitor.

A exploração e a pesquisa do vírus Progenitor continuaram por mais de trinta anos, resultando em um número de procedimentos variantes de diferentes níveis de sucesso. Com o tempo, a Umbrella se tornou a maior participante no campo farmacêutico, chegando até mesmo a se tornar membro do quadro executivo do Consórcio Farmacêutico Global.

O Complexo de Pesquisas de Arklay da Umbrella, localizada pouco depois de Raccoon, sofreu uma falha catastrófica. Espécimes do laboratório começaram a fugir, resultando em mortes e ataques por canibalismo à população local. A equipe S.T.A.R.S. de Raccoon foi mandada para investigar, o que logo resultou na revelação da pesquisa secreta e ilegal da Umbrella.

A epidemia logo chegou à Raccoon, infectando a maioria da população e fazendo o restante se esconder. Soldados da Umbrella tentaram coletar a pesquisa do Complexo de Arklay e conseguintemente da infecção da cidade de Raccoon, em vez de auxiliar com uma cura ou com esvaziamento da cidade. Isto se provaria como sendo um erro. Apesar da epidemia do Complexo de Arklay poder ter sido encoberta com influência e suborno, a infecção de uma cidade inteira era algo mais do que eles podiam facilmente lidar.

A propagação da epidemia resultou nas mortes de centenas de milhares de civis. Para não arriscar uma epidemia nacional, o governo dos Estados Unidos escolheu esterilizar a área. A falência da Umbrella ocorreu anos depois.


ARMAMENTOS

Revólveres

M92F: A M92F era a arma de fogo padrão para todos os membros dos S.T.A.R.S.. Sua capacidade inicial é de dez balas, decente para um revólver, enquanto seu poder de fogo e velocidade de carregamento são de tipo padrão. Sua força está em seu alto percentual crítico.

M93R: Esta arma cara de alta categoria foi originalmente vista em Resident Evil: Code Veronica como uma versão melhorada da original M93R feita na Itália. Com sua maior velocidade, pode disparar três tiros de uma vez. Começando com uma capacidade de apenas dez balas, tem potencial para expandir.

Espingardas

Ithaca M37: A Ithaca M37 é popular em mercados civis, militares e policiais. O mecanismo simples da espingarda é fácil de usar e seu preço barato compensa por seu poder de fogo médio e velocidade lenta de carregamento. Começa com uma capacidade de munição de apenas seis tiros, mas isto pode mudar com atualizações.

Hydra: Designada para uso com uma mão só, o tamanho pequeno da Hydra causa tiros devastadores de munição de chumbo grosso, que facilmente compensam sua baixa capacidade de munição e velocidade lenta de carregamento.

Metralhadoras

VZ61: Esta submetralhadora de 7.65mm tem pouco poder de fogo, o que é balanceado por sua habilidade de atualização para suportar um máximo de 300 balas de munição.

SIG 556: Esta arma foi designada para se adequar aos regulamentos do mercado civil americano. O poder de fogo não é nada fraco e tem a velocidade de carregamento mais rápida de todas as metralhadoras.

Rifles

S75: O S75 é um rifle básico e pode carregar seis balas. Tem o poder de fogo inicial mais alto de todos os rifles, apesar de ter a menor velocidade de carregamento. Contudo, seu preço e potencial de atualização fazem valer a pena dar uma segunda olhada.

H&K PSG-1: A arma foi criada em demanda como rifle semi-automático policial e militar com alta precisão e grande capacidade de armazenamento. Apesar de só ter cinco tiros quando adquirida a princípio, pode ser atualizada para suportar quinze.

Magnum

S&W M29: A arma feita na América é um revólver poderoso de seis balas e dupla ação. Tem poder de fogo médio comparado ao de outras armas na categoria Magnum e um tempo de carregamento longo, mas se o alvo for atingido, é improvável que sobreviva sem ajuda de um vírus biológico avançado.

S&W M500: Imprópria para novatos, esta arma altamente poderosa e cara tem um cartucho de Magnum S&W .500 e elementos avançados de confecção, como o peso leve num geral e cabos emborrachados, que ajudam a conter o recuo sentido por seu usuário. Suas balas de alta força lhe dão um poder de fogo inicial extremamente alto, apesar de seu formato original só poder carregar cinco balas.

Outras

Lança-Granadas: Partindo do princípio, esta arma poderosa pode disparar seis tipos diferentes de granadas: explosivas, ácidas, de nitrogênio, de fogo, de luz e elétricas. Adquirir um estoque de todos os explosivos vai sair caro, já que a munição é vendida separadamente.

Bastão de Choque: O Bastão de Choque imobiliza temporariamente oponentes com uma descarga potente de eletricidade. Se usada repetidamente, tem a habilidade de ser letal. Há muito mais tipos de armas a serem encontradas em Kijuju…

Itens de Cura

Spray de Primeiros Socorros: Este spray medicinal recupera completamente a energia de alguém, assim como a energia de alguém que estiver por perto.

Ervas Verdes e Vermelhas: A Erva Verde é uma planta com propriedades medicinais. Após coletar a erva, pode-se criar uma substância injetável que recupera a energia de seu usuário. Apesar de Erva Vermelha não poder ser usada sozinha, quando misturada com Ervas Verdes, o resultado é uma mistura poderosa que recupera bem a energia do usuário.


JOGABILIDADE

Em Kijuju…

Tonéis, caixotes, caixas e vasos praticamente tomam conta de Kijuju. Os nativos os usam para guardar seus pertences, tesouros e afins. Contudo, estes contêineres também guardam itens que podem ser úteis para um intrépido explorador. Acertá-los com uma faca ou outra arma os quebrará e revelará os bens escondidos dentro deles.

Estas caixas de armazenagem também contêm de tudo, de munição, itens de cura, tesouros especiais, até dinheiro. Algumas vezes, quebrar um vaso ou caixa revelará uma cobra mortal, que rapidamente irá tentar morder Chris ou Sheva. Atirar nela ou esfaqueá-la resolverá o problema em um único movimento, então seja rápido na ação. Jogadores usam o dinheiro para comprar armas, e armas em Kijuju geralmente vem em forma de moedas. Exploração cuidadosa pode facilmente fazê-lo estocar uma pequena fortuna em moedas, permitindo a você melhorar suas armas ou comprar novas. Munição, com poucas exceções, não estão a venda na loja, então fique de olho em munição nas caixas ou vasos.

Ocasionalmente, os jogadores encontrarão maletas de metal reluzente. Elas contêm novas armas ou coletes, e geralmente dão vantagem ao jogador na entrar em uma nova área. Algumas vezes, há até mesmo pilhas de frutas a serem encontradas nas lojas ou vilas. Nativos geralmente usam estas pilhas aparentemente inocentes para esconder coisas valiosas, como armas ou ervas.

Devido ao estado de transição de Kijuju, certos hábitos ficaram de lado. Galões de gasolina ou tonéis cheios com explosivos ou materiais inflamáveis, que outrora eram mantidos trancados em abrigos ou depósitos com clima controlado, agora são deixados expostos. Muitos dos contêineres enferrujaram e enfraqueceram.

Para Chris e Sheva, isto é uma vantagem. Contêineres cheios de gasolina podem iniciar um pequeno incêndio localizado. Este fogo pode se transformar em uma excelente arma contra Majinis, particularmente em situações onde Chris e Sheva estão em desvantagem e quase sem munição. Barris explosivos têm um propósito similar, já que o combustível dentro deles é extremamente volátil e pode detonar uma sala cheia de Majinis com um tiro bem dado.

Os prédios de Kijuju são algumas vezes feitos de materiais pouco firmes. Combates ao ar livre com armas e explosivos podem às vezes derrubar estruturas inteiras, deixando os inimigos presos ou mais lentos. Atenção maior deve ser dada a estrutura dos prédios também, já que um inimigo pode destruir uma parede e surpreender Chris ou Sheva.

Janelas e portas podem parecer uma boa cobertura, mas isto não é necessariamente verdade. Janelas podem ser quebradas, tornando-se meios de entrada. Portas são vulneráveis a armas ou tiros, e eventualmente se desfarão em pedacinhos se forem deterioradas o bastante. Olhe ao seu redor por meios de bloquear uma porta ou janela para evitar que inimigos se aproveitem da construção ruim e consigam acesso direto aos jogadores.

Às vezes, Chris ou Sheva podem querer fazer o oposto para ganhar distância ou chamar a atenção dos inimigos. Se houver uma horda de inimigos batendo em uma porta de madeira, dar um tiro na porta e então atirar por ele pode abater um inimigo forte antes que ele entre.

Ações Suscetíveis

Alguns problemas não podem ser resultados pelos meios usuais. Andar, correr, atirar e interagir com seu parceiro é uma parte vital de Resident Evil 5, mas às vezes você precisará de uma pequena ajuda extra. É onde as ações suscetíveis entram. Estas ações permitem a Chris e Sheva trabalharem juntos ou separadamente para resolver problemas. Ações suscetíveis são indicadas com o surgimento de um comando de botão, acompanhado de texto, na tela. O texto explica o que pressionar o botão fará. Normalmente, estes itens são coisas simples, como abrir portas, chamar elevadores ou pressionar interruptores. Chris ou Sheva podem desempenhar estas ações quando quiserem e sem ajuda um do outro.

Outras ações exigem um pouco de trabalho coletivo. Por exemplo, se há uma chave em uma prateleira, mas a prateleira é muito alta para qualquer um dos personagens alcançar, então algo deve ser feito. Pressionar o comando na tela permitirá que Chris dê apoio a Sheva, levantando-a no ar até a plataforma alta. Lá, Sheva pode pegar a chave e voltar para o lugar de onde veio ou encontrar com Chris depois. Outras ações do parceiro exigem ainda mais trabalho coletivo. Algumas portas estão bloqueadas ou trancadas de forma que não podem ser abertas por um personagem. Dois chutes firmes, um de Chris e um de Sheva, podem resolver isto e permitir que entrem na próxima sala.

Certas ações podem exigir mais do que apertar um botão. Algumas mais complicadas precisam apertar uma série de botões de vários jeitos. Algumas vezes, você pode precisar girar o analógico ou rapidamente pressionar dois botões simultaneamente. Chris e Sheva nunca estão em um caminho totalmente livre de perigos, nem mesmo durante as cenas. Ações suscetíveis podem aparecer de repente na tela, e falhar nelas pode resultar em sofrer danos ou até em morte. Mantenha seus dedos a postos, porque você não será avisado antes ser obrigado a salvar uma vida, seja a sua ou a de outra pessoa.

Cooperação: Nunca Lute Sozinho

Uma novidade na série, Resident Evil 5 permite que dois jogadores entrem na ação cooperativa e encarem os horrores de Kijuju juntos. Chame seu amigo (tanto online quanto por tela dividida no mesmo console), carregue o jogo e se prepare para a experiência dos horrores de RE5 em modo de tela dividida. Jogadores podem se alistar na B.S.A.A. como Chris Redfield ou Sheva Alomar, dando-lhes total controle das ações de cada personagem. Para aqueles jogando com Sheva, podem agora usar suas habilidades acrobáticas ao máximo e explorar alguns dos lugares mais difíceis de chegar em Kijuju.

O jogo cooperativo pode ser escolhido no menu principal ou iniciado durante missões de um jogador com a integração simples de entrar no jogo. Assim que o segundo jogador entrar, os jogadores podem organizar seu inventário e então recomeçar o jogo do último checkpoint. Depois que a missão for completada, a pontuação é somada e classificada exatamente como no modo de um só jogador, mas desta vez você pode comparar as estatísticas entre os dois jogadores para provar quem é melhor como agente da B.S.A.A..

Não tem ninguém para jogar com você? Não tem problema, já que a B.S.A.A. é uma organização internacional com membros do mundo todo. Conecte-se na Xbox Live ou na Playstation Network para jogar cooperativamente online com amigos ou estranhos. Ao começar uma missão em modo de único jogador, você pode escolher entre iniciar o jogo online com restrições de quem pode entrar. Você pode até habilitar um poder atirar no outro ou não, dependendo do quanto confia em seu parceiro. Contudo, ao jogar no modo cooperativo, seria bom se lembrar que mesmo estando vocês dois jogando, ainda há milhares deles tentando caçar vocês.

Os Mercenários

Confidencial! Por favor, não revele isto antes de 13 de Março de 2009!

Após terminar a história de RE5, o modo “The Mercenaries” ficará disponível. Este modo é uma experiência intensa de combate estrelando vários personagens importantes de Resident Evil. Altamente personalizado e customizado desde o início, cada personagem vem equipado com um inventário de armas e itens único para suas habilidades e personalidades. Os jogadores podem escolher entre uma variedade de ambientes onde devem se defender dos ataques violentos dos inimigos até chegar a ajuda.

Jogos solo, em dupla ou em tela dividida estão disponíveis para garantir que os jogadores possam sentir a experiência de The Mercenaries como preferirem. Lobos solitários podem jogar este modo sem a ajuda de um parceiro, Duo envolve dois jogadores como parceiros pelo sistema de conexão ou online, e Tela Dividida permite que dois jogadores participem no mesmo sistema.

Cada um dos oito ambientes habilitáveis começam com um contador de dois minutos. Seu objetivo é sobreviver à luta, que consiste de inimigos únicos para cada um dos cenários disponíveis. Os jogadores acumulam pontos conforme matam inimigos e ganham ainda mais por mortes rápidas em sequência. É vantajoso trabalhar junto em formação cerrada, já que cada jogador contribui para o atual combo.

Para evitar que os jogadores se escondam ou se abriguem em um único ponto fixo, há dois itens importantes escondidos por cada nível, o Bônus de Combo e o Bônus de Tempo. O mais obviamente visível dos dois é o Bônus de Tempo, representado por pilares brilhantes de cor laranja espalhados pelo ambiente. Quebrar estes pilares com um ataque suscetível aumenta a quantidade de tempo restante no relógio. Os Bônus de Combo são um pouco mais difíceis de achar, já que geralmente estão escondidos em baús pelo nível. O Bônus de Combo aumenta exponencialmente o valor dos pontos de mortes em sequência.

Se você sobreviver, seu desempenho é classificado de acordo com sua contagem máxima de combos, inimigos exterminados e pontuação geral. Esta classificação por letras é então enviada para o Quadro de Líderes da Xbox Live ou para o Quadro de Pontos do PS3, dando os jogadores a chance de provar ao mundo seu valor no incidente de Kijuju.

Interagindo com o Mundo

Interagindo:
Para sobreviver às bizarrices de Kijuju, Chris e Sheva precisam usar todos os trunfos que tiverem. Falar com seus companheiros agentes e superiores da B.S.A.A. e inspecionar cada detalhe do ambiente os levará a pistas valiosas e informações de como continuar vivo. Igualmente importante é proteger estas fontes de informação e apoio. Em um lugar cheio de criaturas infectadas, saber que você tem alguém tentando te ajudar vale o esforço de mantê-los vivos.

Falando:
Pessoas que ainda não foram infectadas pelas Plagas Tipo 2 são poucas. Quando você encontrar qualquer uma destas almas de sorte é bom falar com elas. Já que sobreviveram até agora, devem saber alguma coisa. Falar com outros personagens é bem simples. Aproxime-se deles e então siga o comando do contexto na tela. Estas interações geralmente levam a informações valiosas ou a seqüências cinemáticas.

Protegendo:
Se você for resolver o mistério de Kijuju, vai precisar da ajuda do agente da B.S.A.A. Josh Stone. Um agente altamente capacitado, Josh algumas vezes precisará do apoio de Chris e Sheva para completar suas tarefas. Proteja-o e ele o protegerá.

Investigando:
O ambiente está carregado de detalhes e documentos que podem levar a informações importantes, tanto dos acontecimentos de Kijuju como dicas para sobreviver. Vasculhar o ambiente e usar a ação “Investigar” na tela permitirá que você inspecione os arredores em detalhes.

Veículos

Kijuju é um local grande, e às vezes Chris e Sheva precisam de um pouco de ajuda para ir do ponto A ao ponto B. Felizmente, a B.S.A.A. tem um grande número de veículos já em solo em Kijuju e como é uma organização oficial militar com o apoio das Nações Unidas, ela tem acesso a algumas armas e meios de transportes pesados.

As Unidades e Agentes de Operações Especiais da B.S.A.A. usam jipes por Kijuju. O tamanho amplo, perfil pequeno e funilaria grossa fazem dele um dos mais seguros, se não o mais seguro, modos de andar pela paisagem africana. O rifle de assalto montado e a metralhadora na traseira fazem dele uma central ofensiva, já que a maioria dos Majinis cai com apenas alguns tiros de cada arma.

Em uma sequência de Resident Evil 4, o jogador controla Chris ou Sheva enquanto corre pela savana na traseira de um jipe. Dezenas de Majinis furiosos adquiriram motocicletas e estão em seu encalço. Chris e Sheva têm a chance de colocar as armas na traseira do veículo para funcionar, apesar da alta velocidade e das viradas rápidas tornarem difíceis se manter estável.

A região pantanosa de Kijuju é impossível de passar sem o uso de um bote de ar. Chris pilota o bote, enquanto Sheva fica na frente. Já que pilotar o bote de ar exige atenção, Chris confia em Sheva para ficar de olho em inimigos, armadilhas, crocodilos e obstáculos. O bote de ar também é equipado com um auxílio extra de velocidade para quando você precisa escapar rapidamente de uma situação perigosa.

Helicópteros são comuns em Kijuju, apesar de Chris e Sheva nunca terem a chance de pilotá-los. A B.S.A.A. geralmente os usa para inserções e extrações rápidas, apesar de suas capacidades de ataque poderem ser úteis quando usadas contra as hordas infectadas de Kijuju. O piloto permite que Chris e Sheva estejam em contato com membros da B.S.A.A. e sejam avisados de qualquer nova informação que chegar.

Enquanto muitos dos veículos em Kijuju são de variedade militar, há alguns que fogem desta tendência. Barcos podem ser encontrados perto das fábricas de petróleo, há um grande número de vagões em Kijuju e as docas perto da costa estão cheias de contêineres de carga. A Tricell em si possui um navio ligeiramente grande que usa para transportar materiais, e há rumores de algo ainda maior aguardando na base aérea.

Comprando Armas

Resident Evil 5 tem um grande arsenal que pode ser habilitado durante o jogo. Enquanto algumas armas são mostradas durante o jogo, outras se tornam habilitáveis e disponíveis para compra entre as fases. Armas podem ser compradas apenas antes de uma missão ou no menu de Iniciar Jogo, e devem ser adicionadas ao inventário de um personagem antes de serem usadas.

A maioria das armas no estoque tem disponibilidade de melhorias. Você pode melhorar o alcance, capacidade, força e outros atributos importantes da arma. Uma flecha amarela indica o que pode ser melhorado e o que não pode. Muito do arsenal pode ser melhorado repetidamente, permitindo aos jogadores individuais focar em suas armas favoritas e levá-las à perfeição.

Quando tiver armas demais em seu inventário, ou simples quiser um dinheiro extra, pode vender itens de volta para a B.S.A.A.. Esta é uma excelente opção para aqueles que ficam de olho em armas mais luxuosas, mas não podem comprá-las com o dinheiro que adquiriram durante o jogo.

Andando pelas Ruas Infectadas

Mapa:
O mapa no canto superior direito pode ser exibido usando o botão de Mapa. Há vários itens importantes que podem aparecer.

Ícones de Personagem: Tanto Chris quanto Sheva são representados no mapa por flechas coloridas. Chris é a flecha verde, enquanto Sheva é a flecha rosa.

Ícones de Inimigo: Alguns inimigos especiais são mostrados no mapa por uma grande flecha azul.

Portas Trancadas: Uma chave azul simboliza portas que estão trancadas.

Objetivos: Marcadores de objetivos ativos aparecem no mapa como uma luz amarela piscando. Se o marcador do objetivo estiver fora do mapa, então o ícone se torna uma flecha amarela que aponta a direção do destino do objetivo final.

Documentos: Um ícone de papel representa documentos importantes e úteis.

Energia e Armas

A energia de Sheva e Chris e a informação da arma estão localizadas no canto direito inferior. Este é o elemento mais importante e deve ser monitorado cuidadosamente.

Anéis de Energia: Em Resident Evil 5, a energia tanto de Sheva quanto de Chris é representada na tela pelos anéis verdes brilhantes que envolvem as imagens de suas armas atualmente equipadas. Quando um dos personagens toma dano, uma parte da energia sai do anel.

Arma: Uma imagem da arma atualmente equipada por Sheva e Chris aparece dentro de seus Anéis de Energia. Embaixo da imagem está a contagem atual de munição da arma.

Cobertura/Ataque: Embaixo do anel de energia do personagem secundário, o ícone Cobertura aparecerá se este personagem estiver agindo em cobertura. Para trocar o personagem secundário de Cobertura para Ataque, segure o botão de Ação do Parceiro e então selecione “Ataque”. Agora este personagem assumirá a frente e agir mais agressivamente em batalhas.

Ajuda: Quando Chris ou Sheva estão em perigo extremo, um ícone vibrando de ajuda aparece dentro do anel de energia.

Itens

Em campo, itens que podem ser pegos aparecem iluminados. Quando você se aproxima do item que pode ser pego, várias opções aparecem no canto esquerdo inferior da tela.

Imagem: Uma imagem detalhada do item aparece em cima das ações que podem ser desempenhadas com tal item. O nome do item aparece logo abaixo da imagem.

Ações: Você pode selecionar pegar o item para si mesmo ou instruir o parceiro a pegá-lo.

Itens Importantes

Itens importantes que são necessários para um objetivo são mostrados no canto superior direito. Eles ficam lá até serem usados.

Mira a Laser

Ao mirar com uma arma, Sheva e Chris usam uma mira a laser para um tiro mais certeiro. O laser é visível sempre que uma arma de fogo estiver sendo usada.


VIAJANTES, CUIDADO!

Ações Cooperativas

Chris e Sheva têm que usar ações cooperativas por Kijuju em algumas ocasiões. Às vezes isto envolve se separar e resolver enigmas separadamente, ou manter um portão aberto para seu parceiro. Em outras ocasiões, algo um pouco mais espetacular ocorre.

Duas Cabeças…

Chris é um cara forte. Uma vida inteira de lutas contra o bioterrorismo resultou em um corpo torneado e musculoso. Sheva, contudo, é esguia e acrobática. Quando se combina os dois, pode-se ultrapassar quase qualquer obstáculo. Chris pode dar apoio a Sheva para áreas altas, e correr na direção deste apoio pode lançar Sheva para o outro lado que antes era inalcançável. Use o trabalho coletivo para colocar ou tirar Chris e Sheva de situações perigosas.

Diversidade

Certas batalhas com chefes exigem que você faça uso de mais do que apenas seu cérebro, músculo e balas. Às vezes, você precisa atirar com uma arma montada ou canhão para derrubar um inimigo.

Fraquezas

Todo inimigo em Resident Evil 5 tem uma fraqueza. Às vezes, eles estão vulneráveis pouco antes de darem certo ataque. Outros inimigos são vulneráveis em certas partes de seu corpo. Se você conseguir tontear um inimigo, rapidamente se aproxime de seu corpo caído. Seu personagem fará um movimento especial para finalizar o inimigo.

Kijuju

Kijuju é um ambiente vivo. Seus cidadãos vivem ali desde antes da epidemia, e algumas vezes você pode espiá-los. Eles falam uns com os outros, fazem planos, e agem em grupo.
Apesar de estarem infectados com as Plagas Tipo 2, eles mantiveram o bastante de suas faculdades mentais para fazer estas ações parecerem normais sob um olhar desatento.

Hmm, me Alimente

Mas os Majinis ainda são hostis. Seus inimigos são punidos severamente quando descobertos, e geralmente de formas imensamente dolorosas. Os crocodilos do pântano comedores de carne são loucos por carne humana, e um sacrifício frequentemente é uma boa maneira de mantê-los cheios.


LINHA DO TEMPO

1960 – Genesis
Edward Ashford começa sua pesquisa no que mais tarde se tornaria conhecido como vírus Progenitor.

1962 – A Mansão
Ozwell E. Spencer contrata o arquiteto George Trevor para criar e construir uma mansão retirada nos arredores da cidade de Raccoon.

Dezembro de 1966 – Vírus
Ozwell E. Spencer, James Marcus e Edward Ashford oficialmente estabilizam o vírus Progenitor, que reconstitui o DNA de um organismo vivo.

1967 – Lisa
Jessica e Lisa Trevor são injetadas com uma variante do vírus Progenitor. O vírus falha em se estabilizar em Jessica, e ela é subsequentemente eliminada. O vírus se mostra promissor em Lisa, e como resultado disto, ela é colocada sob forte observação.

1968 – Umbrella
Spencer funda a companhia farmacêutica Umbrella com Marcus e Edward Ashford. A companhia é fundada para mascarar sua pesquisa biológica.

Julho de 1968 – Os Ashfords
Edward Ashford contrai o vírus Progenitor e morre. Seu filho, Alexander Ashford, o sucede como líder da família Ashford.

Fevereiro de 1969 – Alaska
Alexander Ashford começa a criar um complexo na Antártida. Ele secretamente planeja construir um laboratório subterrâneo para seguir com o projeto “Código Veronica”.

1971 – Código Veronica
O projeto “Código Veronica” tem sucesso. Os gêmeos Alfred e Alexia Ashford nascem.

Janeiro de 1978 – T-Virus
Marcus desenvolve com sucesso o T-Virus.

Dezembro de 1983 – Alexia
Wesker pesquisa exposição secundária ao T-Virus. Alexia se injeta com o vírus T-Veronica e entra em um sono criogênico de quinze anos.

1988 – Projeto Nemesis
A Umbrella começa a trabalhar no projeto “Nemesis” em seu sexto laboratório de pesquisas europeu.

Maio de 1998 – Arklay
Na mansão de Arklay, há um vazamento viral em larga escala. O laboratório de pesquisas de lá é destruído. Em outro lugar, um Cerberus faz sua primeira vítima: uma mulher de 20 anos de idade cujo corpo é encontrado desmembrado.

Julho de 1998 – S.T.A.R.S.
Dois grupos são mandados para investigar o Complexo de Treinamento. O primeiro é exterminado pelas B.O.W.s no local. A cidade manda a Equipe Bravo dos S.T.A.R.S. para investigar.

1998 – 4 Coceira Deliciosa
Devastada pelo vírus, a mansão e o laboratório são destruídos. Quatro membros da Equipe Alpha e um membro da Equipe Bravo escapam da catástrofe. Os sobreviventes são: Chris Redfield, Jill Valentine, Barry Burton, Brad Vickers e Rebecca Chambers. Wesker foge do Complexo de Pesquisas de Arklay antes de ser destruído.

Setembro de 1998 – A Ruína de Raccoon
O vírus se espalha por toda a cidade de Raccoon pelos ratos infectados. A cidade é declarada em perigo biológico conforme incidentes de “canibalismo” continuam aumentando. O policial novato Leon S. Kennedy chega na cidade ao mesmo tempo em que Claire Redfield.

Outubro de 1998 – Última Fuga
O governo dos EUA decide eliminar a ameaça do vírus destruindo a cidade de Raccoon com um míssil.

Dezembro de 1998 – Despertar
Alexia Ashford desperta de seu sono criogênico na Base da Antártida. Claire e Chris se reencontram na Base da Antártida, e juntos derrotam Alexia. Eles fogem antes da base ser destruída.

Fevereiro de 2003 – Crônica da Umbrella
Chris e Jill participam da missão para destruir o Complexo de Pesquisas da Umbrella no Cáucaso, na Rússia. Eles conseguem destruir a nova B.O.W. conhecida como T-A.L.O.S..

2004 – Los Illuminados
Los Illuminados raptam Ashley Graham, filha do presidente dos EUA. Enquanto procura por ela, Leon S. Kennedy é injetado com o parasita Las Plagas. Leon e Ashley se curam depois usando um complexo em uma ilha para remover os parasitas. Leon e Ashley escapam da ilha em uma embarcação.


ENTREVISTAS

Jun Takeuchi: Criando Resident Evil 5

“Desde o início do projeto, sabíamos que queríamos levar a geração atual de sistemas de hardware ao limite.”

Desde que ingressou na companhia em 1991, Jun Takeuchi trilhou seu caminho de programador a produtor a executivo dentro do grupo de Pesquisa e Desenvolvimento da Capcom. Seus méritos incluem a programação do primeiro jogo de Resident Evil, designer principal das armas de Resident Evil 2, e diretor de Onimusha e Lost Planet. Takeuchi-san recentemente revelou seu cargo como co-produtor de Resident Evil 5 e passou para seu próximo projeto como produtor de Lost Planet 2. Como gerente geral dentro do departamento de Pesquisa e Desenvolvimento, Takeuchi-san trabalha com todos os produtores da Capcom, interagindo com todas as pessoas criativas responsáveis por trazer os jogos da Capcom à vida.

Pergunta: Resident Evil 5 é o próximo capítulo da série Resident Evil 5, e se baseia no estilo de ação em terceira pessoa que Resident Evil 4 trouxe para a franquia. Foi difícil encontrar um equilíbrio entre as sequências de “survival horror” e sequências de ação durante o jogo?

Com o último jogo, Mikami-san (criador da série Resident Evil) decidiu jogar fora tudo o que as pessoas pensavam quando ouviam a frase “Survival Horror” e começar tudo de novo. Em RE4, foi tomada a decisão de tirar os zumbis lentos e a pouca munição dos jogos anteriores, e a velocidade do jogo precisava ser mais rápida e mais como um filme de ação. O resultado foi a maior venda e o jogo de Resident Evil mais aclamado da série.

Com RE5, decidimos que íamos continuar a evolução que começou em Resident Evil 4. Nós sabíamos que seríamos comparados a RE4, e a equipe inteira queria participar deste desafio. Nossos inimigos são mais rápidos, mais fortes e mais inteligentes do que os inimigos dos jogos de Resident Evil anteriores. Há mais armas em Resident Evil 5 do que em qualquer um dos jogos passados. E pela primeira vez, os jogadores não estão sozinhos, trazendo o conceito de “companheiro” dos filmes de ação. Com esta evolução continuada, nós naturalmente nos afastamos dos conceitos lentos e limitados do horror de sobrevivência e continuamos o processo de reescrever as regras do que os jogadores esperam de um jogo de Resident Evil.

Pergunta: Até agora, nós jogamos os títulos de Resident Evil em locais como o meio-oeste dos Estados Unidos, Espanha setentrional, Antártida e agora África ocidental. Por que a África foi escolhida para este novo rumo? Que benefícios ou surpresas existem ao usar este local para a história?

Desde o início do projeto, sabíamos que queríamos levar a geração atual de sistemas de hardware ao limite e decidimos usar metas de tecnologia agressivas. Queríamos usar as capacidades do Xbox 360 e do Playstation 3 para que renderizassem luz em tempo real, usando esta tecnologia para fazer áreas claras do jogo serem muito “explosivas”, então o jogador teria que esperar seus olhos se adaptarem às diferenças de luz, exatamente como fariam na vida real. Nestes momentos de vulnerabilidade, é possível ser atacado por uma criatura Majini, o que torna a luz do sol tão assustadora quanto a escuridão e as sombras.

Com esta meta de tecnologia em mente, focamos em procurar vários locais que fariam sentido com o mundo de Resident Evil para encaixar a história que queríamos contar. Queríamos amarrar algumas pontas soltas da história de RE5, então fazia sentido ter Chris Redfield seguindo o caminho do vírus original em suas raízes na África. Isto coincide diretamente com elementos da história de Resident Evil: Code Veronica, onde foi revelado que o “T-Virus” do Incidente da Mansão no primeiro Resident Evil foi adaptado do “vírus Progenitor” que os cientistas da Umbrella descobriram na África.

Pergunta: O jogo cooperativo online é possível em Resident Evil 5, fazendo desta a primeira vez que se pode jogar online desde que Resident Evil Outbreak foi lançado. Como o modo cooperativo permite que se jogue o modo de história com um amigo, você teve que prestar atenção especial à criação das fases e da história para oferecer uma experiência completa a ambos os jogadores?

RE5 foi criado para ser sempre um jogo cooperativo, do começo ao fim. Introduzir a jogabilidade cooperativa foi finalmente possível em um jogo de Resident Evil por causa das capacidades de internet do Xbox 360 e do Playstation 3. Todas as fases do jogo foram criadas e testadas para suportar este novo rumo de jogabilidade. Também incluímos muitos extras depois que o jogador termina o jogo para motivá-los a jogar online de novo.

Pergunta: Sheva Alomar é uma adição interessante à franquia Resident Evil. Apesar de ser parceira de Chris em Resident Evil 5, fica claro que ela tem uma história longa e envolvente. O que ela traz à parceria entre ela e Chris, e para Resident Evil 5 em si? Qual é o significado da tatuagem de Sheva?

Sheva é uma agente da B.S.A.A. africana; já que é nativa do continente, seu conhecimento dos locais e arredores é muito maior do que o de Chris, que vem do Meio Oeste Americano. Este é um ponto importante tanto para a história quanto para a jogabilidade online; como Sheva é do continente, como personagem, ela tem mais conhecimentos e recursos. Isto também vai fazer diferença na jogabilidade online, e as pessoas jogando com Sheva terão provavelmente terminado RE5 com Chris uma vez e irão querer ir para a jogabilidade cooperativa online. Isto significa que um jogador experiente controlando Sheva terá um maior entendimento das fases do que o novo jogador controlando Chris!

A tatuagem de Sheva simboliza um herói sem medo que segue a justiça. Você pode facilmente imaginar que ela passou por um alto grau de sofrimento que a levou a fazer a tatuagem em seu braço.

Pergunta: Resident Evil foi o primeiro jogo a ser chamado de “horror de sobrevivência” em 1996. Desde então, a série tem continuamente inovado e expandido em cima desta fórmula, resultando em jogos que já foram de tudo, de jogos de tiro, a títulos multiplayer online, a jogos de ação em terceira pessoa. Como produtor de RE5, como você descreveria a jogabilidade?

Eu diria que Resident Evil 5 é muito mais próximo de um jogo de ação como “Gears of War” e “Halo” do que do conceito tradicional de um jogo de horror de sobrevivência. Baseado nas vendas e reação com Resident Evil 4, isto também é algo que os jogadores querem!

Pergunta: Os inimigos dos jogos de Resident Evil foram ficando progressivamente mais inteligentes a cada jogo da série. RE5 traz inimigos que usam armas, motocicletas, RPGs e metralhadoras. Isto foi feito para mostrar a contínua evolução e desenvolvimento do Vírus Progenitor?

Nos primeiros jogos de RE, os inimigos eram em sua maioria zumbis lentos e sem raciocínio. Quando os jogadores terminavam o jogo, era muito fácil jogar tudo de novo e desviar de quase todos os inimigos correndo pelos lugares onde eles não estão. No remake de Resident Evil para o Gamecube, foram colocados os “zumbis vermelhos”, que eram inimigos mais rápidos e fortes impossíveis dos jogadores ignorarem ou fugirem. Desde então, os inimigos foram ficando mais rápidos e mais variados, adicionando mais e mais desafio ao jogador. Isto também funciona com a trama, que se afastou dos mortos vivos para humanos e animais infectados.

Pergunta: Os vilões têm um plano incrivelmente apocalíptico, há várias opções de armas e há uma grande variedade de inimigos em Resident Evil 5. Parece que um dos temas do jogo é “escalação”, particularmente quando se trata do relacionamento entre Chris e um dos vilões. Há outras razões ou ideais que você quis explorar com a história de Resident Evil 5?

Ações terroristas no mundo moderno geralmente lembram planos apocalípticos. Este medo é parte da vida moderna e nós tocamos neste medo no núcleo da história. Em Resident Evil 5, a história não é centrada no objetivo de uma única companhia lucrar após a queda da Umbrella. Em vez disto, a história se passa em uma época em que muitos grupos menores pelo mundo estão utilizando de táticas terroristas, marcando um ponto de transição na história do universo inteiro de Resident Evil.

Escolher uma cidade na África como local para Resident Evil 5 é muito pequena em termos de escala global, mas dá novo significado à série como um todo. Como você pode imaginar, com as franquias da B.S.A.A. estabilizadas em todo o mundo, uma escala muito maior está sendo criada para a franquia de Resident Evil.

Pergunta: Há algum certo momento ou característica em Resident Evil 5 ao qual você gostaria que os fãs prestassem atenção especial ou do qual você se orgulha?

Como mencionado anteriormente, a funcionalidade cooperativa será uma adição evolucionária à série Resident Evil. A jogabilidade cooperativa revelará seu verdadeiro valor aos jogadores enquanto a história prossegue e os jogadores encontram inimigos terríveis. Ter um parceiro no jogo significa não apenas encarar o medo juntos, mas que às vezes o medo até aumentará!

Reuben Langdon: Dando Vida a Chris

Por anos, Reuben Langdon foi o suporte da Capcom para captura de movimentos e dublagem. Após fazer seu primeiro papel de captura de movimentos como Chris Redfield em Resident Evil: Code Veronica, Reuben continuou trabalhando em algumas das séries mais icônicas da companhia. Em Resident Evil 5, Reuben retorna para criar as ações de Chris neste título da próxima geração.

Pergunta: Você faz a captura de movimentos de Chris desde Resident Evil: Code Veronica. Como isto mudou com o passar dos anos? O quão diferente foi ser o Chris em Resident Evil 5?

Bem, em RE:CV foi minha primeira experiência com captura de movimentos. Em vez dos marcadores refletivos que usamos hoje, eu usei um sistema magnético com fios conectados a várias partes importantes do meu corpo. Eu parecia o Neo de Matrix com todos aqueles fios malucos saindo de mim (vide foto). Era tecnologia nova e, por alguma razão, não conseguíamos ficar na sala por mais do que três horas. Todo mundo começava a sentir enjoos e ter dores de cabeça. De qualquer forma, foi uma experiência divertida e, por causa disto, quando eu voltei aos Estados Unidos em 2000, virei o homem referência para captura de movimentos aqui. É que não existem muitas pessoas que tiveram experiência com captura, então isto meio que ajudou a impulsionar minha carreira no mundo da captura de movimentos.

Obviamente, para RE5 tínhamos a última tecnologia à nossa disposição e não havia dores de cabeça, a menos que pisasse na minha cabeça fazendo uma cena. O espaço ou volume para captura era também vinte vezes maior, sendo mais fácil de conseguir os movimentos necessários.

Para o personagem Chris, foi bem natural. Dez anos se passaram tanto na história quanto na vida real, então nesta quinta parte o Chris mais velho/experiente estava mais confiante e controlado. Assim como eu na vida real, ha!

Pergunta: Você poderia explicar como foi trabalhar com a tecnologia de câmera virtual enquanto fazia a captura de movimentos de RE5? O que é tão diferente quanto a usar este tipo de tecnologia?

Minha primeira vez com a câmera virtual foi no filme Avatar de James Cameron (no qual estive trabalhando desde Setembro de 2006, marcado para ser lançado em Dezembro de 2009). Após ver o quanto a ferramenta era útil, eu realmente insisti para que tivesse em RE5. Assim que fizemos nosso teste inicial, não foi difícil convencer os caras da Capcom do quanto era útil e como fazia as coisas parecerem legais, sem falar no quanto adiantou todo o processo de câmera.

Com a Câmera Virtual, você não precisa esperar por um animador que pode não entender de ângulos de câmera para movimentos animados de câmera. Você usa como uma câmera na vida real, pode colocar a câmera onde quiser! Para o diretor e o PD (ou produtor digital), é como uma criança em uma loja de doces. O único problema é que você tem liberdade demais e precisa escolher entre muita coisa. Então realmente, o único limite é o tempo! Quanta coisa legal você pode fazer em tão pouco tempo? Este foi realmente o principal desafio do projeto todo… tempo.

Pergunta: Você pode nos contar como é um dia comum de captura de movimentos para o Chris? O quão difícil foi?

Saio da cama por volta das 6:30, escovo meus dentes, tiro o suor da cabeça e ponho minha roupa. Dependendo do clima eu coloco mais roupas. No verão, shorts de ciclista e camiseta. No inverno, dias gelados cheios de Hot Chili! Geralmente chego no estúdio por volta de 7 ou 7:30, dependendo da sessão, e coloco minha roupa especial. Colocam os marcadores em mim e eu faço as seções de movimentação às 8. Enquanto eles processem as seções de movimentação em tempo real, eu geralmente tenho 10 minutos para tomar um café da manhã. Mingau de aveia ou suco, comida poderosa! Então é captura até o almoço. Por capturar eu quero dizer o que estiver agendado para o dia, cenas de diálogo ou acrobacias que exigem rolar, cair, lutar, ficar pendurado por fios e ser acertado por bastões de espuma!

Almoço – Mais surra com bastões de espuma!
Até mais ou menos a hora do jantar.

Vou para casa e como, tomo banho, e vou me preparar para o próximo dia maluco de captura de movimentos… durmo!

Pergunta: O que você acha do novo visual musculoso do Chris? Você também teve que ganhar massa para o papel?

Eu adorei o novo visual dele! Sim! Eu tentei ganhar massa para o papel, mas infelizmente, com o pouco tempo que tive, foi impossível a menos que eu usasse substâncias ilegais que acabariam com a minha saúde. Como era uma captura de movimentos, eu optei pelo caminho seguro e tentei atuar como se fosse grande, como se fosse o oposto de ser grande. Bem vindo ao showbiz!

Pergunta: Qual foi a sua experiência mais gratificante ao trabalhar em RE5? Que ações ou cenas você mais se divertiu capturando?

A experiência mais gratificante que eu tive foi quando Jim Sonzero e eu fomos à Capcom para as verificações finais e eu vi um pouco do produto final. Ter todos da Capcom nos dizendo que estavam muito felizes… bem, isto me fez muito feliz! Foi como um peso gigante sendo tirado dos meus ombros. Para ser honesto, este foi um dos trabalhos mais difíceis que eu já fiz. Não apenas estava fazendo a captura de movimentos para Chris, mas também estava co-produzindo toda a animação para as cenas em parceria com Takuya Shibata. Durante todo o processo, fomos rompendo barreiras; foi a primeira vez que nossa companhia, a Just Cause Productions, assumiu um projeto tão grande e fez a animação. Era uma batalha constante contra o relógio; nós nos esforçamos muito, tentando fazer o nosso melhor! Rompendo barreiras após barreiras, mas nunca desistindo!

Pergunta: Você deve ser partidário do Chris, mas além dele, quem é o seu personagem favorito de RE5 e por quê?

Eu gosto de garotas que sabem lutar! Então, sim, isto coloca a Sheva perto do topo da minha lista.

Pergunta: Você tem trabalhado com a Capcom há vários anos já. Pode nos contar um pouco sobre a sua relação com eles?

Eu fui abençoado nos últimos anos em trabalhar com a Capcom e em ter a oportunidade de assumir o papel de um de seus personagens mais famosos. Até agora, eu fiz a captura de movimentos de Chris Redfield, Dante, e a voz do Ken no Street Fighter 4. É um sonho se tornando realidade! Eu sou um grande fã dos personagens e dos jogos em que eles aparecem, e isso desde criança. Eu cresci jogando jogos como Mega Man e Street Fighter II. Eu fico pensando nas centenas de horas que passei jogando estes jogos; é como se a Capcom estivesse me pagando por investir tanto tempo e dinheiro durante minha infância, haha. Eu fico muito agradecido pela Capcom ter me dado as oportunidades de fazer estes personagens e espero que eu tenha a chance de fazer mais personagens incríveis no futuro.