Entrevista | Steamforged Games sobre Resident Evil 3: The Board Game

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Resident Evil 3: The Board Game

Após o sucesso de seu projeto anterior, o Resident Evil 2: The Board Game, a Steamforged Games se uniu novamente à Capcom para buscar apoio junto à comunidade para a criação de um novo projeto, o Resident Evil 3: The Board Game. Este novo projeto será lançado via Kickstarter nos próximos dias, mas o Resident Evil Database conversou recentemente com o designer-chefe Sherwin Matthews para conhecer os primeiros detalhes do novo game. Confira abaixo!

 Click here to read the original interview in English.


Entrevista Traduzida em Português:

Como surgiu a ideia de criar este novo boardgame de Resident Evil?

Depois que terminamos de trabalhar em Resident Evil 2: The Board Game, nossa equipe toda estava cheia de novas ideias de como seria um board game (jogo de tabuleiro) de Resident Evil 3: Nemesis. Queríamos focar mais nos elementos da campanha do que no jogo anterior, adicionando eventos que pudessem se passar através dos cenários, itens que os jogadores poderiam carregar, e dar maior sensação de que os jogadores estavam contando sua própria história. Também queríamos que os jogadores tivessem mais pontos de decisões para o backtracking (ação de ir e voltar no jogo) e exploração.

Apesar de estarmos muito felizes com a engine de Survival Horror que criamos para Resident Evil 2: The Board Game, sabíamos que Resident Evil 3: Nemesis era um título em particular que precisávamos ir além, e que seria um desafio divertido.

A Capcom está envolvida neste novo projeto?

Com certeza! A Capcom é provavelmente minha empresa favorita com a qual trabalhar, eles nos apoiam incrivelmente e são muito solícitos! Quando falamos com eles pela primeira vez sobre criar Resident Evil 3: The Board Game, eles ouviram nossa visão e ficaram tão empolgados quanto nós!

Este board game segue o enredo do jogo original ou do reimaginado (Remake)?

Resident Evil 3: The Board Game segue os eventos, locais, e história do jogo original, mas há algumas diferenças – Nicholai não começa como um traidor, por exemplo, e os jogadores podem não ver certas cenas dependendo de como a campanha segue e as decisões que tomam. Queremos que os jogadores experienciem o jogo de sua própria maneira, e tendo uma campanha diferente a cada nova jogada!

O que este novo jogo terá de diferente do jogo de RE2?

Teria muita coisa para falar, mas o tabuleiro da cidade é provavelmente a principal e maior mudança. É assim que os jogadores podem seguir suas campanhas – que áreas já exploraram, quais áreas descobriram, e quais estão trancadas. Isto será importante em Resident Evil 3: The Board Game, porque os jogadores não precisam jogar os cenários em ordem linear, e podem explorar como quiserem até que o caminho adiante esteja bloqueado por uma porta trancada.

O tabuleiro também mostra o nível de perigo da cidade, que é como os jogadores rastreiam a situação de Raccoon City. Quanto mais alto estiver, maior será a dificuldade do jogo, assim os jogadores sempre precisarão considerar isto ao tomar decisões. Se ficarem se escondendo do Nemesis, rapidamente encontrarão a cidade muito mais perigosa para sobreviver.

Teremos muito mais, mas deixarei para vocês descobrirem quando o Kickstarter for lançado!

Alguma chance deste boardgame (e do boardgame de RE2) virem para o Brasil, traduzido para Português Brasileiro, algum dia?

Neste momento, não temos planos confirmados de ter Resident Evil 3: The Board Game para qualquer outro idioma que não seja o Inglês. Mas estamos explorando opções de localização com nossos parceiros comerciais, e onde houver demanda suficientemente alta para nos permitir produzir uma versão traduzida de forma viável, faremos.

Resident Evil 3: The Board Game


Original Interview in English:

How did you come up with the idea of this new boardgame?

After we finished work on Resident Evil 2: The Board Game, our team all had plenty of new ideas for how a Resident Evil 3: Nemesis board game might look. We wanted to focus more on the campaign elements that we’d suggested in the previous game, adding events that could take place across scenarios, items that the players could hold on to, and give a larger sense that the players were telling their own story. We also wanted players to have more decision points for backtracking and exploring.

Although we were really happy with the Survival Horror engine we’d built for Resident Evil 2: The Board Game, we knew that Resident Evil 3: Nemesis was such a unique title that we’d need to really push it further, and it was going to be a fun challenge.

Is Capcom involved in this new project?

Absolutely. Capcom are probably my favourite company to work with, they’re so incredibly supportive and helpful! When we first talked to them about making Resident Evil 3: The Board Game, they listened to our vision and were just as excited as we were!

Does this board game follow the same plot from the original game or reimagined one (Remake)?

Resident Evil 3: The Board Game follows the events, locations, and story from the original video game, but there are some differences – Nikolai doesn’t start as a traitor for example, and the players might not see certain cut-scenes depending on how their campaign goes and the decisions they make. We want the players to experience the game in their own way, and have a different campaign each time!

What are the main features that will make this board game different from the Resident Evil 2 one?

There’s a lot to talk about, but the city dashboard is probably the single biggest change. This is how the players track their campaign – what areas they’ve already explored, what areas they’ve discovered, and what areas are locked. This is important In Resident Evil 3: The Board Game because the players don’t have to play their scenarios in a linear order, and can explore however they want until their path ahead is blocked by a locked door.

Bem vindo à Raccoon City, lar da Umbrella!

The dashboard also shows the city danger level, which is how the players track the state of Raccoon City. The higher it goes, the more difficult the game will be, so the players always need to consider this when making decisions. If they keep hiding from Nemesis, then they’ll quickly find the city far too dangerous to survive.

There are a lot more, but I’ll leave you to find them out when the Kickstarter launches!

Any chances of this boardgame (and RE2’s) come to Brazil, translated to PT-BR, sometime?

At this time we have no confirmed plans to offer Resident Evil 3: The Board Game in any language but English. We are, however exploring localisation options with our commercial partners, and where demand is sufficiently high to allow us to viably produce a translated version, we will.

Many thanks to all the staff from Steamforged Games for the support on making this interview happen! <3

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